A banalização das pesquisas eleitorais
As pesquisas eleitorais estão atropelando as eleições. Pelos que estamos acompanhando, elas passaram a ser um referencial importante na modelagem do discurso dos candidatos, que ficam distantes de temas polêmicos como aborto, homofobia, imposto sindical, voto distrital e até a maior, ou menor, autonomia do Banco Central. Há 30 ou 40 anos, as pesquisas eram uma espécie de antídoto, ou vacina, que protegiam o candidato das fraudes nas urnas, como ocorreu em Duque de Caxias, em 1962, quando o recurso do voto em separado foi largamente utilizado nas seções dos bairros Periquitos e Centenário para beneficiar um candidato a vereador.
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