Jornal Capital

Oi e Santander lideram lista com mais processos na justiça

Foto: banco de imagensA Comissão Estadual dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) divulgou a relação dos 30 fornecedores de produtos e serviços com maior número de ações no mês de maio. A Oi ficou em primeiro lugar, com o total de 3.495 processos novos. O banco Santander Banespa passou para o segundo lugar, com 2.318, trocando de posição com a Light, que caiu para a terceira posição, com 2.010. As 30 empresas foram responsáveis pela entrada, no mês passado, de 30.539 ações nos Juizados Especiais.

Por setor, os bancos lideram as queixas dos consumidores, com 11.314 processos movidos contra 12 instituições. A telefonia vem logo depois, com 9.582; seguida pelo comércio (4.490), energia, água e esgoto (4.182), TV por assinatura (649) e planos de saúde (322). A listagem completa pode ser conferida no site www.tjrj.jus.br, no caminho Consulta - Juizados Especiais-Empresas mais acionadas.

Abaixo, a relação das 30 empresas e o número de processos novos: 1) Oi - Telefonia fixa (3.495); 2) Banco Santander (2.318); 3) Light - Serviços de eletricidade (2.010); 4) Banco Itaú (1.808); 5) Ampla - Energia e Serviços (1.720); 6) Vivo - Telefonia celular (1.568); 7) Itaucard (1.497); 8) Claro (1.444); 9) Ponto Frio (1.374); 10) Banco Bradesco (1.356); 11) Casas Bahia (1.180); 12) BV Financeira (1.120); 13) Embratel - Livre / Vésper (952); 14) Oi - Telefonia celular (940); 15) TIM Celular (858); 16) Ricardo Eletro (844); 17) Banco do Brasil (727); 18) Banco IBI (672); 19) B2W - Cia. Global do Varejo / Americanas.com/Submarino / Shoptime (638); 20) Banco Real (462); 21) Lojas Americanas (454); 22) Cedae - Companhia Estadual de Água e Esgoto (452); 23) Banco BMG (433); 24) NET Rio (374); 25) Banco PanAmericano (364); 26) Nextel (325); 27) Unimed (322); 28) Banco Bradesco - Adm. de Cartões de Crédito (291); 29) Sky Brasil - Serviços Ltda. - DirecTV (275); e 30) Banco HSBC (266).

Ministro diz que teles preferem cobrar caro para atender pouca gente

Foto: Antonio Cruz /ABrO ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cobrou das empresas de telefonia ações para ampliar o acesso da população aos serviços de telecomunicações a preços mais acessíveis. “Como as empresas se conformam em oferecer serviços que só atendem a cerca de 20% da população? Não acho razoável. Isso se deve à renitente opção das empresas de oferecer serviços caros e atender pouca gente. E tem que ser o contrário, tem que oferecer serviço barato para muita gente. Podemos fazer muito mais que isso, e o mercado não pode só pedir dinheiro para o governo”, disse Paulo Bernardo.

Balança comercial registra superávit de US$ 1 bilhão na segunda semana de junho

As exportações superaram as importações em US$ 1,063 bilhão, na segunda semana deste mês, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados segunda-feira (13). Na última semana, as exportações chegaram a US$ 5,377 bilhões, com média de US$ 1,075 bilhão por dia útil. Já as importações ficaram em US$ 4,314 bilhões, com média diária de US$ 862,8 milhões. Na primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, as exportações ficaram em US$ 3,362 bilhões (média diária de US$ 1,120 bilhão) e as importações chegaram a US$ 2,466 bilhões (média por dia útil de US$ 822 milhões). Com isso, o superávit comercial da primeira semana do mês foi de US$ 896 milhões

Defesa Civil interdita construções junto ao Cemitério de Xerém

Foto: Alberto ElloboEm entrevista ao Capital, o Subsecretário de Serviços Públicos de Duque de Caxias, Francisco Alves da Fonseca Neto, disse que o problema com os imóveis no entorno do Cemitério de Xerém é um problema que vai ser solucionado, uma herança da administração anterior. Segundo ele, a Funerária Duque de Caxias, antiga concessionária que explorava e tinha a obrigação de administrar os cemitérios do município, na verdade não fez a segunda parte do contrato, que é administrar, pois não cuidou e permitiu a construção de casas, através de invasões, encostadas nos barrancos do campo santo.

Clima e preços favoráveis podem levar a novo recorde da safra de grãos

Foto: banco de imagensSe as condições climáticas e os preços se mantiverem favoráveis, a produção da safra nacional deve continuar a crescer, atingindo um novo recorde. A afirmativa é do gerente de Agricultura do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), Mauro Andreazzi. O pesquisador comentou o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio, divulgado no último dia 8, que prevê 161,2 milhões de toneladas para a safra nacional em 2011, volume 7,8% superior ao de 2010 (149,6 milhões de toneladas), que foi recorde. “Este já é um ano recorde de grãos desde o início do plantio desta safra, em fevereiro, e como as condições climáticas vieram se mantendo, a cada mês a gente vem informando um pequeno acréscimo. E a tendência é que o volume da produção continue aumentando, se as condições climáticas se mantiverem e os preços continuarem a incentivar o plantio”.

Lobão prevê falta de etanol e diz que mistura da gasolina pode mudar

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que podem ocorrer novos problemas de abastecimento de etanol no país. Segundo ele, assim como ocorreu neste ano, pode haver falta do combustível em postos durante a próxima entressafra da cana-de-açúcar, que ocorre nos primeiros meses do ano.

Agronegócio, mais uma vez, puxa o crescimento do PIB

A agropecuária foi a principal responsável pelo crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre de 2011, com salto de 3,3% no período, a maior taxa de expansão entre todos os setores da economia. Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o aumento foi puxado, principalmente, pelos ganhos de produtividade, que devem levar a uma safra de grãos e fibras estimada em 159 milhões de toneladas. Entre os produtos que mais contribuíram para o resultado do primeiro trimestre, por causa da colheita no período, estão algodão, arroz, milho e soja.

Mantega admite mais medidas contra a inflação

Apesar de considerar o cenário atual positivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não descarta a possibilidade de o governo adotar novas medidas contra a inflação. “O governo continuará vigilante para coibir qualquer subida da inflação, se houver, nos próximos meses”, ressaltou ele ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Segundo o ministro, ainda existe a possibilidade de novas pressões inflacionárias, principalmente no segundo semestre, relacionadas aos preços das commodities (produtos básicos, como grãos e metais, cotados internacionalmente). “Se vier uma pressão acima da segunda metade, deverá ser principalmente de commodities. Mas, no momento, o que está acontecendo é o contrário”, avaliou.

BNDES anuncia empréstimo de R$ 35 bilhões a setor sucroalcooleiro

Foto: banco de imagensO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar até R$ 35 bilhões a empresas do setor sucroalcooleiro nos próximos quatro anos. A previsão é do presidente da instituição, Luciano Coutinho. Coutinho participou segunda-feira (6) da abertura de um congresso sobre etanol, em São Paulo. Lá, ele afirmou que o BNDES tem um plano de investimentos em usinas de açúcar e álcool. “Temos um forte programa de investimento e esse programa pode consumir, em crédito do BNDES, algo entre R$ 30 bilhões e R$ 35 bilhões nestes quatro anos, incluindo 2011”, afirmou ele, em entrevista coletiva. Só no ano passado, o BNDES emprestou R$ 7,6 bilhões a empresas do setor. Grande parte disso, segundo Coutinho, foi usado na mecanização da colheita de cana-de-açúcar propriedades rurais do país.

Coutinho disse que os empréstimos vão financiar principalmente a renovação das plantações de cana-de-açúcar do país. “Nos últimos anos, a falta de investimento fez com que a idade média dos canaviais aumentasse e houvesse perda de produtividade”, explicou. “Precisamos acelerar os investimentos. A aceleração precisa começar com a renovação dos canaviais.” O presidente do BNDES acrescentou ainda que outras iniciativas serão apoiadas pelo banco. Dentre elas, a ampliação de usinas, a integração da rede de alcoodutos, a melhoria da logística do setor etc.

Para Coutinho, esses investimentos vão colaborar com o crescimento do setor sucroalcooleiro do país, freado pela crise econômica mundial de 2008. Ele disse também que os financiamentos serão decisivos para o Brasil esteja na liderança da produção e inovação do segmento da cana. “Temos todas as condições de tomar a liderança no processo de desenvolvimento do etanol de segunda geração [produzido a partir da celulose]”, disse Coutinho. “Não faltará apoio”, destacou.

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