Mesquita dá início à consulta pública da revisão do Plano Diretor

Iniciativa será realizada através do aplicativo Colab ou acessada a partir de um link

Chegou a vez dos moradores de Mesquita participarem da revisão do Plano Diretor Municipal. Para isso, nesta quarta-feira, dia 16, a Prefeitura de Mesquita dará início a uma consulta pública através do aplicativo Colab.

Os mesquitenses, no entanto, terão acesso tanto através do próprio aplicativo quanto a partir de um link, que os direcionarão para a página da consulta. O preenchimento poderá ser feito pelo próprio smartphone, por tablet ou pelo computador.

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 “Para facilitar o acesso e incentivar ainda mais a participação dos munícipes que ainda não têm o aplicativo instalado no celular, criamos um link que dá acesso direto à página. Sendo assim, com essas duas opções, do link e do aplicativo Colab, o munícipe será direcionado para um formulário de aproximadamente 15 perguntas”, esclarece a assistente de Operações do Colab, Jéssica Faustino.

Estabelecido na Constituição Federal de 1988, o Plano Diretor Municipal é um instrumento regulamentado pelo Estatuto da Cidade. E obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes. Por isso, é fundamental que ele seja revisado, a fim de criar bases sólidas para uma cidade inclusiva, sustentável e organizada, promovendo qualidade de vida a todos os seus cidadãos. O objetivo do Plano Diretor Municipal é nortear a cidade para os próximos 10 anos. Trata-se de um mecanismo legal para orientar a ocupação do solo urbano, baseando-se em interesses coletivos, como a preservação da natureza e da memória local, e em interesses particulares dos moradores da cidade.

 “A ideia é justamente que os mesquitenses nos digam o que esperam para o município nesses anos que estão por vir. Assim, teremos uma noção da visão que eles têm para o futuro. O Colab, portanto, será uma espécie de porta-voz da população”, valoriza Faustino.

Nessa primeira consulta, serão abordados temas como a satisfação da população com relação à saúde, infraestrutura, educação, entre outros. Além disso, questões sobre acesso a informações, transparência e cidades digitais também vão ser debatidas. Depois, os dados gerados pela pesquisa serão apresentados aos secretários municipais e ao próprio prefeito, para que sejam debatidas as devidas inclusões ou adaptações no plano.