País já gerou mais de 1,16 milhão de empregos este ano

O Brasil gerou mais de 1,16 milhão de empregos nos cinco primeiros meses deste ano. A informação foi dada nesta segunda-feira (20) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, durante lançamento do programa ProJovem Trabalhador no estado do Rio. Segundo o ministro, apenas em maio deste ano, foram criados mais de 200 mil postos de trabalho. Os dados consolidados de maio deste ano do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados à tarde, em Brasília, pelo ministro. Os dados de 2011, de acordo com os números informados por Lupi, não conseguem, entretanto, superar o desempenho recorde do mercado de trabalho, obtido nos cinco primeiros meses de 2010, quando mais de 1,3 milhão de empregos foram gerados.

A expectativa de Lupi é que o país encerre 2011 com a geração de 3 milhões de empregos formais. “Estamos com muitos investimentos no Brasil ainda, principalmente os investimentos internacionais. Estamos com muitos preparativos para as Olimpíadas, a Copa do Mundo, muitos investimentos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], o Programa Minha Casa, Minha Vida está ampliando sua capacidade de investimento. Sou muito otimista. Devemos ter um segundo semestre melhor do que o primeiro”, disse Lupi.

 

Governo prepara proposta para equiparar empregados domésticos

O governo federal espera enviar até o final do ano, ao Congresso Nacional, uma proposta para equiparar direitos de empregados domésticos aos de trabalhadores formais. A ideia, segundo o ministro Carlos Lupi, é oferecer à categoria todos os direitos que os demais trabalhadores já detém, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego e abono salarial. “Essa é uma espécie de abolição da escravatura, porque praticamente o único setor que não tinha esses direitos era o de empregados domésticos. Isso é um absurdo”, disse Lupi, durante o lançamento do ProJovem Trabalhador no Rio de Janeiro. O projeto prevê a capacitação de 10 mil jovens de baixa renda de 18 e 19 anos, no estado. A equiparação dos empregados domésticos aos outros trabalhadores foi uma proposta aprovada na última conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na semana passada.

Sobre o trabalho doméstico, de acordo com Lupi, serão pensadas formas de estimular os empregadores a formalizá-lo. “Temos que ver como vai ser o fundo de garantia deles, acho que tem ser um percentual menor do que o da empresa comum. Temos que criar incentivos no Imposto de Renda, para que, cada vez mais, tenhamos uma formalização. Imaginamos que tenha em torno de 7 milhões de empregadas domésticas no Brasil, apenas em torno de 800 mil estão com carteira de trabalho assinada”.
MEDCOR Exames Cardiológicos