Redes solidárias ajudam pequeno produtor atingir mercado global

Uma feira que funcionou dias 30 e 31 nas areias de Copacabana, é um exemplo do que pode ocorrer quando produtores se reúnem e formam redes, nacionais e internacionais. O Salão Mundial do Comércio Justo e Solidário faz parte da 1ª Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, que começou no último dia 26, com o apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e da  prefeitura do Rio de Janeiro.

- No mundo inteiro, os pequenos produtores estão tentando apresentar à sociedade uma nova forma de desenvolvimento, ter uma nova economia, que valorize mais o ser humano e o meio ambiente. É uma forma de ter produtos mais justos com o Planeta e com a população. Hoje. é mais fácil atuar em rede. A tecnologia consegue diminuir a distância e, com isso, é possível conversar e se organizar mais globalmente - explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Solidário, Vinícius Assumpção.

Exemplos de casos bem-sucedidos não faltaram na feira, que reuniu 150 expositores de todas as regiões brasileiras e de diversos países. O conceito de comércio justo e solidário prevê a formação de redes de pequenos produtores, que juntos conseguem colocar seus produtos em grandes mercados, explicou o guatemalteco Marvin López García, representante da Coordenadora Latino-Americana e do Caribe de Pequenos Produtores de Comércio Justo (Clac): “Somos uma plataforma que representa 21 países, com 15 produtos alimentícios, no sistema de comércio justo. Temos que estar fortalecidos para atender aos requerimentos do mercado e desenvolver relações mais diretas com os exportadores. Só há futuro se os pequenos produtores trabalharem coletivamente e de forma mais organizada.” (Agência Brasil)