Jornal Capital

IBGE adapta cálculo da inflação a estilo de vida do brasileiro

A partir deste ano, o chope, o bacalhau, o chuchu e a máquina de costura não pesam mais na inflação. O órgão do governo responsável pelo cálculo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retirou da conta esses e mais 48 itens. Por outro lado, acrescentou 32, como o salmão, o morango, o chuveiro elétrico e o telefone com internet. As mudanças no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - divulgado mensalmente pelo IBGE e referência para as metas de inflação estipuladas pelo governo - foram promovidas para adequar o cálculo aos hábitos de consumo dos brasileiros. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009, muita coisa mudou desde 2006, quando o IPCA foi atualizado pela última vez.

Atividade econômica volta a registrar expansão em novembro

A atividade econômica voltou a crescer em novembro do ano passado. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) divulgado dia 16. No mês passado, o índice registrou 140,19 pontos, um crescimento de 1,15%, em relação ao mês anterior. Em outubro, na comparação com setembro, o IBC-Br havia apresentado queda de 0,32%. Nesse tipo de comparação, o índice vinha registrando recuos consecutivos desde agosto. Na comparação com o mesmo mês de 2010, o IBC-Br teve alta de 1,23%. Nos 11 meses do ano, a expansão ficou em 2,88% e em 12 meses encerrados em novembro, chegou a 3,04%. Houve leve desaceleração em relação aos dados até outubro. No acumulado de 10 meses, a alta era de 3,04% e em 12 meses finalizados em outubro, de 3,47%. Sem ajustes sazonais, os dados mostram queda do IBC-Br de 0,16% em novembro, em relação ao mês anterior. No acumulado de 11 meses, houve alta de 2,84% e em 12 meses, de 2,97%.

Mazinho reafirma que em sua gestão passagem custará R$ 1

Foto: divulgação

Devido à repercussão que provocou a entrevista que concedeu ao Capital, publicada dia 20 dezembro último, na qual anunciou que caso seja eleito prefeito de Duque de Caxias vai fixar a passagem em apenas R$ 1, o presidente da Câmara Dalmar Lírio Mazinho reafirmou sua proposta e disse que ela “é viável”. Para ele, o principal é ter “vontade política” e copiar de onde ela já existe. “Angra dos Reis, Cabo Frio, Campos, Paraty e Piraí são algumas das cidades que já implantaram as passagens a R$ 1. É um programa de mobilidade urbana, através do qual os usuários residentes na cidade se cadastram e recebem um cartão. O município subsidia o restante, como acontece nos restaurantes populares, onde a comida é R$ 1 e o Estado paga a diferença”, assinalou o vereador, afirmando que sua assessoria pesquisou o assunto em todo o território nacional. “Isso é uma forma de distribuição de renda”, completou.

Em duas semanas, Banco Postal abre 75 mil contas

O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil (BB), Dan Conrado, disse nesta segunda-feira (16) que foram abertas 75 mil contas no Banco Postal nas duas primeiras semanas de parceria entre o BB e os Correios - 500 delas referentes a pessoas jurídicas. Durante inauguração de uma agência dos Correios no edifício-sede do BB, o dirigente ressaltou a importância da parceria que respondeu, no período, por 65% de todas as contas abertas na rede BB. Ele estima que o banco ganhará aproximadamente 2,2 milhões de clientes este ano, com ênfase na atuação do Banco Postal, presente em 95% dos 5.565 municípios do país, e nos 9.972 pontos da rede Mais BB.

Itaú, Oi, Claro e Tim lideraram reclamações no Procon em 2011

Foto: banco de imagensA maior parte das reclamações dos consumidores aos Procons em 2011 concentrou-se nos segmentos financeiros e de telecomunicações. Dos 1,6 milhão de atendimentos registrados ao longo do ano, 81,9 mil foram relacionadas ao grupo Itaú, seguido pela Oi (80,8 mil), Claro-Embratel (70,1 mil) e Tim-Intelig (27,1 mil). O boletim do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec), divulgado sexta-feira (13) pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, mostrou que assuntos financeiros, telecomunicações e alguns produtos como aparelho celular, computadores, dvds, móveis e eletrodomésticos de linha branca somam 57,75 % do total de atendimentos.

Agronegócio deverá exportar mais de US$ 100 bilhões

Foto: Renato Araújo-ABrO ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou que o agronegócio brasileiro deve exportar, em 2012, mais de US$ 100 bilhões em produtos. “Para chegar a US$ 100 bilhões precisamos apenas de um crescimento de 5,7% das exportações, que é um número que temos como alcançar”, disse o ministro ao se referir aos US$ 94,6 bilhões vendidos para outros países no ano passado. O resultado de 2011 é o melhor desde 1997 - quando iniciou o registro da série histórica - e supera em 24% o alcançado em 2010, quando foram vendidos US$ 76,4 bilhões em produtos agropecuários. Os complexos soja, sucroalcooleiro e carnes fizeram as maiores contribuições para o crescimento das vendas. Os principais destinos foram a União Europeia, China, os Estados Unidos, a Rússia e o Japão. As importações de produtos do setor atingiram US$ 17,08 bilhões, crescimento de 28% em relação a 2010. Assim, o superávit da balança comercial do setor em 2011 ficou em US$ 77,51 bilhões, quase três vezes maior que o resultado global da balança comercial brasileira, que foi US$ 29,8 bilhões.

Secretário defende prorrogação da Lei da Moda no Rio

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, defendeu a prorrogação, de dez para 25 anos, da Lei da Moda, cuja vigência vai até 2013. A questão será discutida em fevereiro próximo pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A reivindicação será levada ao governador Sergio Cabral Filho, segundo Bueno. A Lei da Moda foi criada em 2003 e reduz para 2% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o setor têxtil e de confecção no Rio. Em outros estados, a alíquota do ICMS para o setor varia entre 12% e 19%, disse o secretário durante visita aos polos de moda fluminense, no Salão de Negócios de Moda e Design Rio-à-Porter.

- Um aumento no  prazo de vigência [da lei] garantiria continuidade para quem trabalha no setor, que hoje é sinônimo de empregabilidade e carrega grande função social em todo o estado - destacou o secretário. Ele lembrou que o Rio apresenta a melhor remuneração mensal no segmento da moda, equivalente a R$ 1,66 mil. Esse salário supera em 42% a média nacional do setor. A subsecretária estadual de Comércio e Serviços, Dulce ngela Procópio, destacou que “todos os dados mostram  que o setor de confecção é extremamente empregador. Ele não é gerador de tributos, porque a maioria das empresas é de micro e pequeno porte e está no regime Simples Nacional. Quem gera imposto são as grandes empresas. Mas, as indústrias de confecção são geradoras de riqueza para o estado, por meio da empregabilidade. Você tem mais gente empregada, com mais dinheiro rodando na economia”.

Analistas esperam nova redução da taxa básica de juros

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam por uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para esta terça-feira (17) e quarta-feira. Atualmente, a taxa está em 11% ao ano. Para o fim de 2012, a expectativa é 9,5% ao ano, há cinco semanas. No final do próximo ano, a previsão é de 10,25% ao ano. Essas projeções estão no boletim Focus, publicação semanal do BC elaborada com base em estimativas de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Secretário defende prorrogação da Lei da Moda no Rio

Foto: SCERJ-Salvador ScofanoO secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, defendeu a prorrogação, de dez para 25 anos, da Lei da Moda, cuja vigência vai até 2013. A questão será discutida em fevereiro próximo pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A reivindicação será levada ao governador Sergio Cabral Filho, segundo Bueno. A Lei da Moda foi criada em 2003 e reduz para 2% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o setor têxtil e de confecção no Rio. Em outros estados, a alíquota do ICMS para o setor varia entre 12% e 19%, disse o secretário durante visita aos polos de moda fluminense, no Salão de Negócios de Moda e Design Rio-à-Porter.

Transporte aéreo doméstico cresce no acumulado de janeiro a novembro

A demanda por transporte aéreo em rotas domésticas cresceu 9,62% em novembro do ano passado em relação a novembro de 2010, de acordo com dados divulgados segunda-feira (9) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o crescimento da demanda doméstica ficou em 16,63% se comparado ao mesmo período de 2010. Em relação à oferta, o crescimento ficou em 14,31%. Nas rotas internacionais feitas por empresas brasileiras, o aumento da demanda por voos domésticos foi 5,91% e o da oferta, 6%, na comparação com o mesmo período do ano passado.