Queixa leva deputada Claise Maria Zito ao Hospital de Saracuruna

Foto: banco de imagensA deputada estadual Claise Maria Zito anunciou que fará nesta quinta-feira, dia 12, uma visita ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, no bairro de Saracuruna, em Duque de Caxias, para obter informações precisas a respeito de denúncia feita por Andréia Tavares. A mulher é mãe da menina Taiane, aluna da Escola Municipal Tasso da Silveira e uma das vítimas do atirador de Realengo. De acordo com Andréia, um médico não identificado teria passado diretamente a menor de 14 anos de forma “fria” e “grosseira” a informação de que ela não mais poderia voltar a andar. Isso, sem sequer comunicar o estado de saúde da menina aos pais.

Para a parlamentar, que preside a Comissão da Criança, Adolescente e Idoso da Alerj, a forma com que este profissional agiu vai de encontro a ética legal da medicina e pode acarretar sérios danos psicológicos à recuperação de Taiane. “Recebemos esta denúncia na semana passada e aguardamos um pronunciamento da direção do hospital, já que o caso se tornou público através da imprensa. Como não houve qualquer manifestação sobre o assunto, vamos fazer uma visita ao local para obter informações e tomar as medidas cabíveis à comissão. Temos de resguardar a integridade física e psicológica de uma criança que acabou de ser vítima de uma tragédia que já causou danos irreparáveis ao seu futuro”, explicou a parlamentar.

Apesar da motivação explícita, a deputada Claise Maria Zito quer aproveitar a visita para vistoriar a situação dos leitos pediátricos e procedimentos cirúrgicos ali realizados, principalmente quando estes envolvem crianças e adolescentes. “Temos recebido algumas denúncias quanto a situação dos leitos pediátricos em vários hospitais e quero ver de perto como se encontra o Adão Pereira Nunes neste sentido. Afinal, não queremos ver se repetir a história da menina Camile Vitória que veio a falecer após ter a perna amputada por uma queimadura causada por um bisturi elétrico”.

O próprio caso da menina Camile Vitória, que foi enterrada na última semana em Duque de Caxias motivou a criação de um projeto de lei por parte da parlamentar que quer tornar obrigatório o uso de uma placa eletro cirúrgica adesiva e descartável, ao invés da placa de metal que é utilizada normalmente em cirurgias com bisturi elétrico nos hospitais do estado. De acordo com este projeto, os riscos de queimadura provocadas pelo contato da pele com a placa de metal e a descarga elétrica do bisturi são totalmente eliminados.

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