Sem vagas, cariocas sofrem para sepultar parentes

O Rio de janeiro (capital) e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deverão ter cemitérios verticais para atender a demanda, pois estão sem vagas para sepultar. Famílias são obrigadas a aguardar pela vaga sem previsão de prazo e até a sepultar onde aparecer disponibilidade, tendo que levar seu ente querido para cemitério distante da residência da família para não continuar com o sofrimento da espera.

 

No caso da capital fluminense, onde a administração da Santa Casa, depois de denúncias, está sob intensa fiscalização, a prefeitura divulgou que a licitação prevista para este ano ainda, irá contemplar a construção de crematórios e cemitério vertical. Segundo a prefeitura do Rio, dos treze cemitérios da capital apenas dois tem espaço para possível expansão (Piabas em Vargem Grande e Guaratiba), e ainda vai depender da compra dos terrenos. E isso não é tudo, o que mais preocupa são as previsões do aumento da demanda, em 2020 deverão ser 90 mil sepultamentos.

- A administração dos cemitérios pela Santa Casa entrou em colapso. Os novos investidores terão muito o que fazer para recuperar a infraestrutura. Nenhum dos 13 cemitérios, por exemplo, têm licença ambiental. A situação terá que ser regularizada, mas levando-se em conta que são cemitérios antigos, onde é impossível adotar soluções técnicas exigidas para novos projetos, como rebaixar o lençol freático do entorno - disse o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, em entrevista a um veículo da capital, no último dia 21.

Os três cemitérios públicos de Campo Grande estão lotados, e sem ter onde construir novos túmulos. Sem espaço para novas covas, só são possíveis vagas em caso de exumação, quando os restos mortais são retirados. No cemitério Santo Amaro a superlotação é tamanha que as ruas internas foram transformadas em locais para construção de novos jazigos.

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