Todo cuidado é pouco nas opções de investimentos em 2012

Diante de um cenário repleto de incertezas e de notícias não muito animadoras, é preciso não apenas conhecimento, mas também tranquilidade e uma boa dose de frieza para tomar as decisões mais adequadas a cada objetivo, segundo analistas e consultores. A estagnação da economia brasileira - no terceiro trimestre deste ano, o PIB ficou estável - a crise na Europa e a instabilidade político-econômica verificada nos Estados Unidos, são três dos principais fatores que têm tornado mais complicada a decisão de investir. Para piorar, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,11% em 2011. Tendo esse quadro em vista, o que é mais (ou menos) recomendado para 2012?

Confira algumas das opções:

O Tesouro Direto é uma opção para quem tem mais de R$ 150 para investir por um prazo mais longo e quer rendimento maior do que o da poupança e dos fundos de renda fixa. É o programa de venda de títulos do governo federal voltado apenas para pessoas físicas;

Títulos de renda fixa: tiveram a terceira melhor valorização entre as principais aplicações do mercado em 2011, com alta média de 12,43%. Eles têm lucratividade contratada previamente, ou seguem as taxas de mercado. Podem ser pré-fixados ou pós-fixados. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), fundos de renda fixa e DI devem ser considerados como opção de investimentos apenas para quem tem mais de R$ 25 mil;

Renda variável: A regra número um para o investidor que pretende investir em ações é ter consciência de que o investimento é de longo prazo. Comprar uma participação em uma empresa significa adquirir uma fatia da companhia, ou seja, ser sócio. Como o objetivo é ganhar, é bom saber que este lucro pode não vir em curto prazo, já que as empresas podem ser abaladas por diversos fatores, internos ou externos. Os especialistas em mercado financeiro não estão, em sua maioria, otimistas em relação à Bovespa em 2012, e recomendam certa distância da bolsa de valores em 2012, especialmente se os papéis forem ligados a commodities. O ouro também não é indicado por ele devido à dificuldade que os investidores brasileiros encontram para gerenciar o ativo.