Pesquisa divulgada pelo IBGE revela que trabalho formal aumentou

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Em dez anos, a formalização do trabalho passou de 44,6% para 56,9%, mostram os dados da Síntese de Indicadores Sociais - Uma análise das condições de vida dos brasileiros, divulgada no último dia 29 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são comparativos entre 2002 e 2012 e constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013. De acordo com o IBGE, a situação do mercado de trabalho melhorou de forma considerável na década: houve redução significativa do desemprego, que foi reduzido de 11,5% em 2002 e pico de 13% em 2003 para 5,4% em 2012. No ano passado, o número de empregos formais no país chegou a 47,46 milhões, segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego.

 A pesquisadora do IBGE Cristiane Soares explica que é inserida no trabalho formal a pessoa que, com carteira assinada, contribui para a Previdência Social. Também se enquadra no trabalho formal o trabalhador por conta própria. “[A pesquisa levou em conta também] as categorias consideradas vulneráveis pela baixa taxa de formalização, que são os empregados sem carteira, os trabalhadores domésticos e os trabalhadores por conta própria”, disse.

O número de trabalhadores por conta própria caiu de 22,8% em 2002 para 20,9% em 2012 e sem carteira assinada de 18,4% para 14,9%. Jovens e idosos são os grupos etários que apresentam os maiores percentuais de trabalho informal. A proporção é de 46,9% entre as pessoas de 16 a 24 anos e chega a 70,8% entre os que têm mais de 60 anos. (Agência Brasil)