Criatividade na Economia e nas Ações

O que nos torna tão diferentes e singulares no mundo? O potencial criativo pode ser uma resposta. E pode ser uma saída nesta sociedade em que os países desenvolvidos estão com suas economias em crise. Nem o modelo europeu, nem o americano se sustentam mais. Nós “do terceiro mundo” temos muito a ensinar. Mas há muito a fazer. Para criarmos um ambiente propício à criatividade, precisamos educar olhares, capacitar para o trabalho, formar cidadãos aptos a equilibrar o trabalho, o lazer e o estudo. É neste modelo em que a criatividade e a economia criativa prosperam.

O Estado do Rio de Janeiro, apesar do pequeno território, tem um potencial incrível para desenvolver os setores que utilizam a criatividade como base. São diferentes segmentos de negócios – como moda, design, arquitetura, audiovisual, educação e novas mídias – que já entenderam como a arte e a cultura podem agregar valor a bens e serviços. Mas não é preciso apenas criar. Precisamos transformar esta criação em produtos e serviços inovadores, gerando emprego e renda, valor na sociedade. Ao reunir especialistas sobre o tema no Plenário da ALERJ, algumas saídas foram propostas. Ficou claro que é necessário incentivar as atividades de forma segmentada, reconhecendo suas peculiaridades, e trabalhar para desburocratizar, oferecendo incentivos fiscais para que elas prosperem no território.

Em relação às políticas públicas, especialistas apontam que o foco deve ser na promoção do acesso e não na produção, como ocorre hoje. E sugerem que o estado pode ser o vetor desta transformação promovendo o acesso a obras que já estão em domínio público, às publicações científicas. Também foi proposta a criação de um órgão para gerir as ações de Economia Criativa, que não são exclusivas da Secretaria de Cultura, mas envolvem Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Agricultura, dentre outras. O desafio agora é sedimentar estas propostas e desenhar este caminho. Em nome do futuro.

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