Jornal Capital

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu nesta segunda-feira (9), investigação para apurar denúncia de que o governador Sérgio Cabral estaria usando o helicóptero oficial para fins particulares. A denúncia foi publicada pela Revista “Veja” neste fim de semana, como mostrou o jornal RJTV. De acordo com a reportagem, o governador e a família usam a aeronave para ir, em fins de semana, a Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio, onde o governador tem uma casa de praia. Um piloto declarou à revista já ter levado para Mangaratiba cabeleireira, médico, prancha de surfe, amigos dos filhos. Ainda segundo a revista, o helicóptero é utilizado por Sérgio Cabral, diariamente, para ir do Leblon, onde mora, até o Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras, ambos na Zona Sul da cidade. As viagens custariam, por ano, R$ 3,8 milhões aos cofres público, segundo a "Veja". O governador negou as irregularidades.

Maior unidade fluminense de produção de açúcar e álcool, a Usina Sapucaia, em Campos dos Goytacazes, será reativada. A unidade ajudará a impulsionar a produção de etanol no Rio de Janeiro, incentivada pelo decreto estadual que reduz o ICMS de 24% para 2%. Na última terça-feira (2), o Grupo MPE anunciou a nova administração da usina, com capacidade de moagem de dois milhões de toneladas de cana por ano. A expectativa é de que a indústria volte a produzir açúcar e álcool até 2015. “O Rio de Janeiro passou a ter a menor alíquota para açúcar e álcool. Isso torna o produto do estado mais competitivo, com reflexos futuros também no bolso do consumidor”, afirmou o secretário de Agricultura, Christino Áureo.

Durante a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo, na noite de sexta-feira (5), personalidades cooperativistas de todo o Estado do Rio de Janeiro foram homenageadas. A deputada estadual Claise Maria (PSD) participou do encontro comemorativo, como agraciada ao lado do também deputado Paulo Ramos (PDT) com o troféu de reconhecimento por sua atuação na Frente Parlamentar Cooperativista da Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de julho com queda de 0,23% ante uma alta de 0,35% na última semana de junho. O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos pesquisados reduziram o ritmo de aumento de preços, com destaque para transportes com queda de 0,01% ante uma elevação de 0,30%. O recuo é reflexo da redução no item tarifa de ônibus que passou de 2,1% para 0,51%.

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (8) que o governo brasileiro não concorda com nenhuma interferência nas comunicações feita por qualquer país e que já está investigando a denúncia de monitoramento de informações de cidadãos brasileiros pelo governo norte-americano, revelada em reportagem do jornal “O Globo”. “A posição do Brasil nessa questão é muito clara e muito firme: não concordamos com interferências dessa ordem no Brasil e em qualquer outro país”, disse a presidenta, em rápida entrevista, após o lançamento do Programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto.

A Foton Motors Group, maior montadora de caminhões do mundo, investirá R$ 250 milhões na construção de uma fábrica no Estado do Rio de Janeiro. A unidade fabril será a primeira de uma companhia chinesa no Brasil. As operações deverão ser iniciadas no segundo semestre de 2015 e a capacidade total de produção será de 20 mil caminhões. A fábrica deverá gerar 450 empregos diretos.

Cortes de até R$ 15 bilhões, envolvendo principalmente despesas de custeio, serão anunciados na próxima semana, conforme antecipou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil da TV Globo, dia 5. "Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo”, acrescentou o ministro na entrevista. Segundo ele, os cortes ocorrerão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.

O superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Roberto Carlos Ceratto, disse que a Caixa reforçou a fiscalização sobre os empreendimentos do Programa “Minha Casa, Minha Vida” para evitar problemas na qualidade das construções. A informação foi divulgada dia 3 durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados para tratar irregularidades nos conjuntos habitacionais do programa do governo. Entre as medidas adotadas pelo banco estão a criação de um canal de atendimento exclusivo para falar com beneficiários do programa e um cadastro negativo de construtoras. Criado em março, o canal para falar com beneficiários do Minha Casa, Minha Vida acumula 36 mil ligações este ano. De acordo com a instituição, 61% delas destinou-se à solicitação de informações e apenas 7% foram para relatar danos físicos nas unidades habitacionais.

O Governo Federal, juntamente com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Caxias entregaram sábado (6), 450 apartamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida” em Duque de Caxias. Deste total, 69 foram destinados a famílias atingidas pela enchente ocorrida no Distrito de Xerém, em janeiro deste ano. Além dos apartamentos, localizados no condomínio Bolzano, no bairro Parque Nossa Senhora do Carmo, as vítimas das chuvas receberam também toda a mobília da casa, adquiridas com recursos da Secretaria de Assistência Social, através do Fundo Estadual de Assistência Social. Para mobiliar as casas foram liberados R$ 500 mil, cabendo a cada família R$ 5 mil para a compra de móveis e itens de linha branca.

A vitalidade do setor de Construção Civil no estado está abrindo caminho para que mais empresas produtoras de matéria-prima do ramo venham para o Rio de Janeiro. Essas fábricas integram o quarto setor que mais procura a Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro) em busca de auxílio para instalação, que envolve incentivo fiscal, encaminhamento para licenciamento ambiental, entre outros recursos. Atualmente, existem 21 empresas produtoras de material de construção situadas no estado, cinco outras estão em fase de implantação; uma empresa está em fase de elaboração de projeto; uma em negociação e uma em expansão. “Ao longo dos anos, cada vez mais empresas deste setor nos procuram. Elas vêm pelo mercado, pois sabem que, com a quantidade de obras acontecendo por aqui, vão vender seus produtos”, disse a presidente da Codin, Conceição Ribeiro.