Prefeitura do Rio solicitou ajuda de R$ 90 milhões ao Governo Federal para manter ônibus circulando

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, enviou nesta sexta-feira (27/03) um ofício ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, solicitando subsídio emergencial de R$ 90 milhões para a manutenção do serviço de transporte de ônibus enquanto as medidas de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19) continuarem em vigor.

A ação é para manter o atendimento à população que depende do sistema de ônibus, além de preservar o emprego de 26 mil rodoviários que atuam no município. Crivella também fez um apelo para que o Governo Federal libere o saque do FGTS de algumas categorias prejudicadas pela pandemia.

Para reduzir os impactos econômicos e sociais decorrentes das medidas restritivas adotadas para conter o contágio da doença, a Prefeitura também anunciou que vai aumentar a vida útil dos veículos usados como táxi de oito para dez anos. Publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, a decisão vai beneficiar mais de mil taxistas que deveriam trocar de veículo neste ano por vida útil vencida.

Em outra frente, a Prefeitura vai destinar toda a produção de verduras do Programa Hortas Cariocas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para as 42 comunidades que já fazem parte do projeto - antes, o produtor podia vender a metade. A doação, de cerca de 6 toneladas por mês, será ampliada com a inclusão de outros alimentos de maior valor nutricional, como batata doce, abóbora e aipim.

Ainda na sexta-feira (27/03), a prefeitura começou a distribuir as cestas básicas compradas com recursos próprios para várias categorias de trabalhadores, entre eles taxistas que pagam diárias e vendedores legalizados pelo programa Ambulante Legal. Ao todo, com programas de apoio como o Bolsa-Família, a Prefeitura vai distribuir 50 mil cestas básicas às faixas da população que mais sofrem economicamente por conta da pandemia.