Presidente da Alerj é homenageado pelo grupo Corpo em Movimento

Homenagem aconteceu durante evento de comemoração dos 20 anos do grupo

Presidente da Alerj é homenageado no evento comemorativo aos 20 anos do grupo Corpo em Movimento Thiago Lontra AlerjO presidente da Assembleia Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), foi homenageado na noite da quinta-feira (10/10) pelo grupo de dança inclusiva Corpo em Movimento, criado pela Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef).

A condecoração foi feita durante apresentação da companhia em comemoração aos 20 anos de história do grupo. O prêmio foi entregue no Teatro Municipal do Niterói, localizado no centro da cidade e contou também com a presença do deputado federal Pedro Paulo (MDB-RJ), da ex-deputada estadual Tânia Rodrigues e do coreógrafo Carlinhos de Jesus.

“Foi linda e emocionante a apresentação. O que esses bailarinos fazem no palco é de arrepiar. Fico muito feliz em receber essa homenagem e saber que o Parlamento Fluminense apoia um projeto tão importante como esse”, afirmou o presidente da Casa. O deputado também lembrou que a Alerj tem um convênio com a Andef, desde 1996, que garante trabalho, atualmente, para mais de 100 profissionais da instituição no Parlamento. “A Andef é um exemplo não só para Niterói, mas para todo o estado do Rio”, acrescentou o parlamentar.

Para a Camila Rodrigues, fundadora e coreógrafa do grupo, o trabalho dos 15 bailarinos que compõem a equipe é mais do que se movimentar no palco, é um protesto pela garantia de direitos. “Somos um grupo que quebra paradigmas e preconceito de forma plástica, mostrando toda potencialidade das pessoas com deficiência. Sete dos nossos bailarinos possuem algum tipo de deficiência e oito não têm, mas todos vestem a camisa da associação e lutam pelo mesmo objetivo, que é a inclusão social, e isso é o que nos move”, contou Camila.

A coreógrafa também lembrou que essa luta já atravessou oceanos. Ao longo desses anos a companhia já representou o Brasil em grandes eventos e em países como Inglaterra, Turquia e Austrália. “Tivemos a honra de participar do encerramento da paraolimpíada de Sidney, em 2000, e subir no mesmo palco que Rihanna e Coldplay. Foi emocionante! Levar a nossa arte e, principalmente, a dança inclusiva para tantas pessoas é um privilégio e um prazer sem igual”, concluiu Camila. A equipe também dançou no encerramento da Copa das Confederações no Maracanã e participou da abertura e do encerramento das Paralimpíadas.

Há 14 anos na companhia, Luiz Henrique Gomes, de 42 anos, foi um dos dançarinos que embarcaram com o grupo para Londres e mostrou para os ingleses que é possível dançar por horas em uma cadeira de rodas. Depois de sofrer um acidente de moto e ficar paraplégico o carioca encontrou na dança uma nova perspectiva de vida. “Eu tinha na minha cabeça que a cadeira seria um limitador para mim, mas eu estava errado. A companhia levantou a minha estima. Só na apresentação de hoje eu fui bailarino em 12 coreografias”, comemorou Luiz Henrique.

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