Empresário Getúio Gonçalves morre aos 77 anos
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Genro do lendário Tenório Cavalcanti, Getulio era filho do comerciante Jonathan Gonçalves da Silva. Seu nome ganhou destaque ainda na década de 60, ao liderar a resistência dos comerciantes ao quebra-quebra que ocorreu em Duque de Caxias no dia 5 de julho de 1962, acontecimento paralelo a uma greve geral de transportes públicos e falta de gêneros alimentícios nos mercados. O saque aos estabelecimentos comerciais só foi contornado após a chegada de forças do Exército. A algumas pessoas mais próximas, dizia não estar arrependido de ter apoiado o golpe militar de 1964 e depois a inclusão do município como “área de segurança nacional”, em 1971, o que durou até 1985.
Getúlio Gonçalves da Silva, nascido em 19 de novembro de 1937 em Santo Antônio de Pádua, veio com a família para Duque de Caxias antes de completar 1 ano. Tinha o título de Cidadão Duquecaxiense e ainda a Ordem do Mérito Chico Mendes, além de Benemérito do Município e do Estado do Rio de Janeiro. Foi vice-presidente da Federação de Associações Comerciais e Industriais e Agro-Pastoris do Rio de Janeiro e o primeiro presidente da Sociedade Pestalozzi de Duque de Caxias, sócio benemérito da Associação Brasileira de Assistência a Criança Excepcional (Abrace) e presidente do diretório do Partido Trabalhista Brasileiro no município, através do qual foi suplente de Deputado Federal. Ocupou ainda os cargos de Secretário Municipal de Indústria e Comércio e de Planejamento.