BC quer abrandar uso do Real durante a Copa e as Olimpíadas

O Banco Central (BC) apresentou dia 30 uma série de medidas para facilitar as transações feitas por turistas durante a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Uma delas é tentar abrandar a obrigatoriedade do uso da moeda nacional em operações internas, além de tornar mais flexível a identificação e registro de operação de quantias mínimas de câmbio. Essas medidas, que o BC pretende implementar, de acordo com o gerente executivo de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do BC, Geraldo Magela, fazem parte do compromisso assumido pelo governo com as entidades esportivas para o sucesso das competições.

- Dentro da Garantia Número 6, o governo assegurou a importação e exportação e troca de diversas moedas - disse o gerente após deixar claro que, para ser possível colocar as medidas em prática, é fundamental a colaboração do Legislativo nacional e nos estados. “Um ponto que nos chama a atenção é a dificuldade para o turista que chega de madrugada, sem reais no bolso, e precisa de moeda nacional para, por exemplo fazer, um lanche. Apesar de ser um grande avanço termos o curso forçado da moeda nacional em operações internas. É importante considerar situações desse tipo”, argumentou Magela.

Ele ressaltou a necessidade de adaptação em relação à obrigatoriedade de identificação e registro para todas as operações de câmbio. “Esse procedimento é necessário até para quem faz câmbio de US$ 1”, criticou ele. “Essa também é uma questão que devemos considerar no bojo desse exame das questões