Empresa do pólo de gás de Caxias tem prazo para explicar vazamento

O Ministério Público Federal em Alagoas instaurou nesta segunda-feira (23) procedimento administrativo para apurar o vazamento de cloro registrado na unidade industrial da Braskem em Maceió no último sábado (21). A Braskem, que tem a Petrobras como sócia, é a atual dona do Pólo Gás Químico de Campos Elíseos, ao lado da Reduc, onde o mesmo incidente pode se repetir. O objetivo da medida do MPF é avaliar o risco à população local e as responsabilidades pelo ocorrido. O prazo é de cinco dias para se explicar.

O autor do requerimento, procurador Rodrigo Tenório, já solicitou informações à empresa, ao Hospital Geral do Estado (para onde foram levados feridos e pessoas com sintomas de intoxicação), ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) e à Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) dos funcionários da indústria. No sábado (21), a empresa detectou vazamento de cloro na fábrica. Ao verificar as causas, cinco funcionários se feriram em decorrência de uma explosão, que ocorreu nesta segunda-feira às 3h50. No momento, a produção havia sido interrompida para uma inspeção no sistema.

De acordo com o Ministério Público, a direção da Braskem terá cinco dias, a partir do recebimento do comunicado oficial, para apresentar sua versão e uma avaliação do risco a que está submetida a população local, além de medidas que a empresa pretende tomar em relação às pessoas que foram atingidas pelo vazamento. Foi pedido ao IMA o envio de um relatório sobre a inspeção feita no local, narrando o quadro encontrado e o risco atual para a população.

MEDCOR Exames Cardiológicos