Economia para pagamento de juros da dívida chega a R$ 12,398 bilhões

O superávit primário, esforço para o pagamento de juros da dívida, do setor público consolidado - governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais - chegou a R$ 12,398 bilhões, em outubro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados dia 30. No mesmo período de 2011, o resultado foi R$ 13,936 bilhões, e em setembro deste ano em R$ 1,591 bilhão. De janeiro a outubro, o superávit primário ficou em R$ 88,214 bilhões, ante R$ 118,572 bilhões de igual período do ano passado. Em 12 meses encerrados em outubro, o resultado ficou em R$ 98,352 bilhões, o que representa 2,25% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).

 No último dia 20, o governo anunciou o abatimento de R$ 25,6 bilhões da meta de superávit primário, o que reduziu de R$ 139,8 bilhões para R$ 114,2 bilhões o volume a ser economizado pela União, pelos estados e municípios neste ano. O abatimento só foi possível porque a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autoriza que gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam usados para diminuir a meta de esforço fiscal.

Em outubro, estados e municípios fizeram superávit primário de R$ 2,412 bilhões e nos dez meses do ano economizaram R$ 22,913 bilhões. Em 12 meses encerrados em outubro, o superávit primário dos governos regionais ficou em R$ 25,029 bilhões. A projeção de superávit primário para as prefeituras e os governos estaduais, este ano, é R$ 42,8 bilhões. Na avaliação do chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, os estados e municípios “tiveram desempenho fiscal relativamente modesto” este ano. O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) registrou superávit primário de R$ 10,061 bilhões, em outubro, e de R$ 64,060 bilhões nos dez meses do ano. Em 12 meses encerrados em outubro, o superávit primário ficou em R$ 71,371 bilhões.

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