A importância da participação feminina na política

Especialista afirma que não precisa ser prefeita ou vereadora para a mulher participar da política, pois pode votar em quem levará sua voz aos parlamentos

O crescimento da participação feminina na política tem sido um grande desafio para o Brasil e no estado do Rio de Janeiro não está sendo diferente.

No último dia 28, a Dra. Ingrid Ribeiro, advogada eleitoral, participou do XVIII Congresso promovido pela Associação dos Direitos de Jornais do Interior do Rio de Janeiro-ADJORI-RJ, onde palestrou sobre as permissões e proibições na pré e na campanha eleitoral.

Entrevistada sobre o trabalho que vem desenvolvendo em suas redes sociais e palestras ministradas sobre a participação feminina na política, a Dra. disse: “em meus encontros tenho levado um pouco mais de empoderamento feminino na política, afinal de contas, nós mulheres viemos de uma luta histórica que não pode ser esquecida. Desde a Constituinte de 1891 vínhamos travando essa batalha, mas só conquistamos o direito ao voto em 1932, e mesmo assim, só possuía direito ao voto as mulheres casadas e com autorização dos seus maridos e as viúvas que pudessem comprovar renda, o que só foi consolidado, como voto facultativo, na constituição de 1934, e pasmem, o voto feminino tornou-se obrigatório, equiparando-se ao dos homens, somente em 1965.”

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Enfatizou que em decorrência de tanta luta, em pleno século XXI as mulheres não podem deixar para trás esse direito tão importante de votar e de ser votada.

“Eu costumo dizer que o lugar de mulher é onde ela quiser e caso ela não se veja uma vereadora ou prefeita, por exemplo, não tem problema, meu conselho é que siga sua vocação, mas procure avaliar o cenário político, o trabalho e as propostas das pré-candidatas e pré-candidatos, e vote naquela ou naquele que possa levar sua voz aos parlamentos brasileiros, garantindo que nossas necessidades e desafios sejam levados em consideração, auxiliando na criação de políticas públicas e leis mais inclusivas para as mulheres brasileiras. Sigo levantando a bandeira “Por mais mulheres na política.”