Cláudio Castro debate dívida dos estados do Sul e Sudeste com ministro Alexandre Padilha

Governador ressaltou importância das regiões e a necessidade de se rever forma de correção da dívida

O governador Cláudio Castro segue cumprindo agendas em Brasília, na quinta-feira (23/03), para garantir mais avanços para o Rio de Janeiro. No início da tarde, Castro se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e entregou ao titular da pasta um estudo sobre a dívida dos estados que compõem o Consórcio do Sul e Sudeste (Cosud), ressaltando a necessidade de se discutir o tema.

Padilha esteve no encontro do Cosud, que ocorreu no início de março na capital fluminense, e também recebeu a Carta dos Governadores, apresentada ao final do evento.

- Os estados do Sul e Sudeste concentram 70% do PIB nacional e têm uma contribuição essencial para o desenvolvimento do país. Apesar disso, respondem por 93% da dívida pública com a União. Isso precisa ser revisto. Precisamos buscar soluções para reverter esse cenário e garantir mais crescimento não só dessas regiões, mas de todo o Brasil - afirmou Cláudio Castro.

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O montante da dívida dos estados do Sul e Sudeste soma cerca de R$ 630 bilhões e corresponde a 93% do débito de todas as unidades da Federação com a União. Por outro lado, a contribuição desses mesmos estados com a arrecadação tributária federal chega a 80%.

Indicadores

Para o chefe do Executivo fluminense, há necessidade de se rever os indicadores, de maneira que o índice de correção da dívida seja combinado com o crescimento do PIB nacional. De acordo a Secretaria de Fazenda, a maioria dos estados do Cosud tem o seu potencial de investimento comprometido porque precisa pagar grandes montantes de dívida. Um dos motivos é o índice de correção (IPCA + 4% ou Taxa Selic, o que for menor), muito superior ao crescimento tanto da arrecadação quanto do PIB.

Também participaram da reunião o secretário da Chefia de Gabinete do Governador, Rodrigo Abel, e o secretário especial de Assuntos Federativos da Presidência da República, André Ceciliano.

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