Saindo do lugar-comum

Não tem segredo. Formar o indivíduo requer trabalho, coerência, persistência e frequência. Metas concretas e palpáveis. É um dos únicos atos que não podemos delegar. Educar nossos cidadãos é função dos pais, das escolas, da própria sociedade. Todos juntos, num equilíbrio perfeito. Utopia? Não.

Em meio aos debates sobre a Educação no país, especialistas têm chamado a atenção para a necessidade de regionalizar o ensino, conhecer os alunos e seus problemas. E romper a idéia de que a escola e o aprendizado só acontecem dentro da sala de aula.

Com a difusão da internet, o potencial de aceleração do aprendizado tem crescido e as barreiras ficado cada vez mais fluidas. Porém, a dispersão também aumentou e o desafio de manter a audiência interessada e presente requer adotar novos métodos. Sai de cena o professor que tudo sabe e entra o educador, que ensina os alunos a perguntar e a correr atrás das respostas. O tutor, que estimula os jovens a escolherem seus próprios caminhos, serem autônomos e senhores do seu destino.

A participação... Quem está acostumado com isso? Os pais estão sendo chamados a atuar em casa e na escola. O terceiro setor a dizer o que as comunidades demandam. As empresas, a intervir de forma mais direta junto às instituições de ensino, somando suas competências. E o governo a responder pelo desempenho dos alunos com investimentos e ações.    

A Educação pode mudar realidades. Mas é preciso multiplicar as experiências. Estamos no começo do processo. Na impossibilidade de atender a todos, somos instados a focar em pequenos grupos, criar ilhas de excelência que tem o potencial enorme de disseminar ações, mas que também possuem limites. Se participarmos individualmente, isso ganha escala, se torna universal. Assista no www.rioemfoco.rj.gov.br os diálogos sobre Educação. Visite as escolas próximas a sua casa. Cobre melhorias. Participe desta revolução!