Ações de proteção ambiental na construção do Arco Metropolitano

A raríssima rã Physalaemus soaresi, que surgiu no meio do caminho do Arco Metropolitano, não é mais empecilho para o avanço da obra que vai trazer progresso a uma das regiões mais carentes do Estado do Rio, a Baixada Fluminense. A Secretaria de Obras, responsável pelo projeto, vai construir um viaduto para preservar o habitat do raríssimo e pequenino anfíbio que atrasou a obra em mais de um ano e a encareceu em R$ 18 milhões. Mas, preservar o meio ambiente é prioridade absoluta para o Governo do Estado. Nesta segunda-feira (25), foi realizado um fórum na Firjan para discutir as potencialidades econômicas que serão geradas a partir do Arco.

A Secretaria de Obras contratou biólogos e engenheiros que estão cuidando da fauna e flora afetados pelo projeto. E muita coisa já foi salva por esta brigada de protetores da natureza. Além da preservação do habitat da perereca e do também raríssimo peixe das nuvens que vive no mesmo lugar, foram removidas e replantadas ou encaminhadas para outros lugares exemplares de plantas, como o cactus (Pereskia grandifolia Haw.), ameaçado de extinção e resgatado em Itaguaí, e animais, domésticos ou selvagens, ameaçados pelas máquinas e trabalhadores que implantam nessa região ainda quase virgem um rasgo de esperança de progresso que é o Arco Metropolitano.

Coordenados por Ronaldo Trapaga, os gestores ambientais estão o tempo todo ao lado dos trabalhadores das construtoras, para fazer as vistorias técnicas nos canteiros e frentes de obra, observando as condições de segurança, higiene, boas práticas e outros aspectos ambientais. “Em qualquer obra hoje é imperativo que os empreendedores, além dos compromissos com ela em si, cuidem das questões ambientais correspondentes. Até por legislação, o projeto tem de ter um programa para que normas e licenças ambientais sejam acompanhadas e tenham a garantia de seu cumprimento”, afirmou Trapaga.

As obras do Arco Metropolitano serão mais aceleradas para inauguração da rodovia em dezembro, mesmo que outras pedras, talvez não mais pererecas, possam ser encontradas no traçado.

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