Primeiro leilão do pré-sal poderá contar com quatro consórcios

Foto: Jornal Capital Caxias_Elza Fiuza-Agência BrasilO leilão do Campo de Libra, o primeiro para a área do pré-sal, deverá ter entre dois e quatro consórcios. A previsão é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A licitação está prevista para o dia 21 de outubro. “A possibilidade de um processo efetivamente competitivo, com a presença de sete das 11 maiores empresas do mundo nos leva a esperar que esse primeiro leilão será um grande sucesso”, disse Lobão. A estimativa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgada recentemente, era de que até três consórcios entrassem na disputa. No total, 11 empresas se habilitaram para participar do leilão e nove depositaram garantias para a operação. A empresa vencedora será a que oferecer o maior percentual do petróleo excedente à União.

 Lobão disse que a expectativa do governo também é grande com a 12ª Rodada de Licitação, marcada para novembro, que terá foco nas áreas com gás não convencional. “Para essa rodada, mantemos elevada expectativa”. A análise do ministro foi feita na tarde d último dia 10, durante a apresentação do estudo de Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), sob coordenação do Ministério de Minas e Energia e com o apoio da ANP. O documento mapeia as zonas de importância para o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no país.

- O estudo vê em cada bacia sedimentar do país quais têm a maior probabilidade de petróleo e gás e orienta a política energética, mostrando a importância de cada uma das áreas - explicou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Segundo ele, o documento servirá como base para todo o planejamento na área de política e gás, como orientar licitações, implantações de refinarias, dutos e gasodutos. (Agência Brasil)

 

Anunciada diretoria da estatal que vai gerenciar exploração do pré-sal

Foto: Jornal Capital Caxias_Valter Campanato - Agência BrasilO presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a estatal que vai gerenciar a exploração do petróleo do pré-sal, será o engenheiro Oswaldo Pedrosa Junior. Atualmente, ele é e gerente de produção da petroleira HRT, que administra o Campo de Polvo, na Bacia de Campos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (14) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Também foram divulgados os nomes dos demais diretores da estatal. O diretor técnico e de Fiscalização será Edson Yoshihito Nakagawa. O diretor de Gestão de Contratos será Renato de Matos e o de Administração, Controle e Finanças, Antônio Cláudio Pereira da Silva. Segundo Lobão, as nomeações serão publicadas entre hoje ou amanhã e os nomes não precisam ser submetidos à sabatina no Senado.

O orçamento da PPSA para este ano somará R$ 15 milhões, para atender às primeiras necessidades da empresa. O presidente do Conselho de Administração da PPSA será o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida. Pedrosa ressaltou que deve que existir uma convergência de interesses entre a PPSA e seus parceiros, incluída a Petrobras. “Também temos a função de fiscalizar o operador do pré-sal para garantir que os principais objetivos sejam alcançados. O objetivo maior é buscar a maximização dos resultados tanto para parceiros como para a União”, disse.

Na próxima segunda-feira (21), será realizado o primeiro leilão do pré-sal, sob o regime de partilha. O leilão do Campo de Libra deverá ter entre dois e quatro consórcios, segundo previsão do ministro. No total, 11 empresas se habilitaram para participar do leilão e nove depositaram garantias para a operação. A empresa vencedora será a que reverter o maior percentual do petróleo excedente à União.

A PPSA foi criada por decreto, em agosto deste ano. Ela é uma empresa pública federal, sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A empresa não terá responsabilidade de executar as atividades de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás do pré-sal, apenas gerenciará os contratos de partilha e representará a União nos consórcios formados para a execução dos contratos. (Agência Brasil)