Estudo mostra municípios com desenvolvimento em alta

Doze cidades do Estado do Rio obtiveram alto índice de desenvolvimento no período entre 2000 e 2010, levando-se em conta estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Esse foi o resultado do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, apresentado no último dia 27, durante audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pela deputada Clarissa Garotinho (PR). “Os números do índice da Firjan mostram que os municípios do estado estão avançando. Essa avaliação é muito importante para determinar políticas públicas do estado para aquelas áreas que ainda precisam melhorar seu desenvolvimento. E também fortalecer as regiões que já conseguiram evoluir um pouco”, analisou Clarissa Garotinho.

Os 12 municípios do Estado que atingiram o alto desenvolvimento foram Porto Real; Rio das Ostras; Resende; Niterói; Angra dos Reis; Rio de Janeiro; Volta Redonda; Macaé; Itaguaí; Teresópolis; Nova Friburgo; e Barra Mansa. As quatro primeiras cidades desse ranking figuram entre as 100 mais desenvolvidas do Brasil. Enquanto isso, a capital fluminense ocupa a posição de número 123, considerada boa pelos pesquisadores, já que o campo de observação conta com os mais de cinco mil municípios existentes no país. Na comparação nacional, o Rio de Janeiro ocupa a quarta posição entre os estados do Brasil, perdendo para São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

De acordo com a apresentação do Gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês, existem três eixos no estado que se destacam: a Capital; a Região Sul, pelas indústrias siderúrgicas, automotivas e navais; e a Região Norte, através das atividades do petróleo. “As disparidades socioeconômicas no Brasil são muito grandes e dentro do mesmo estado também não são diferentes. É por isso que podemos ver esses resultados, que apresentam municípios muito elevados e municípios com baixo desenvolvimento, como é o caso de Trajano de Morais, que ficou na última colocação do ranking”, comentou Mercês, antes de destacar que “a maioria dos municípios do Rio de Janeiro (99%) obtiveram crescimentos moderado ou alto”.

No quesito Emprego e Renda, o ponto de destaque do estado veio pelo crescimento real dos salários de emprego formal, atingindo uma taxa média de crescimento, no último triênio, de 7,85%, contra 5,93% da média nacional, para o mesmo período. Na educação, o Rio teve uma taxa de abandono escolar de somente 2%, contra a média nacional de 3,1%. “Na saúde também podemos observar uma melhora. A taxa de óbitos infantis evitáveis caiu praticamente pela metade, em 10 anos, passando de 1,97, em 2000, para 1,09 a cada 100 nascidos vivos, em 2010”, destacou o gerente da Firjan.

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