Estaleiro entrega o navio Sérgio Buarque de Holanda à Transpetro

Foto: jornal capital caxias_agencia petrobrasA Transpetro recebeu segunda-feira (9), o navio de produtos Sérgio Buarque de Holanda, terceira embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a iniciar as operações. Com 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, o navio Sérgio Buarque de Holanda é o 200º navio construído pelo Estaleiro Mauá, em Niterói, berço da indústria naval brasileira. A Transpetro lançou um hotsite sobre o navio Sérgio Buarque de Holanda (www.promef-transpetro.com.br), onde é possível fazer um tour virtual pela embarcação.

O início das operações do Sérgio Buarque de Holanda é uma prova da vitalidade do Promef, que entrou em ritmo acelerado de entregas, revertendo uma crise de décadas da indústria naval brasileira. Em um prazo de oito meses, três navios foram entregues à Transpetro por estaleiros brasileiros. Uma quarta embarcação, o navio de produtos Rômulo Almeida, começará a operar ainda este ano.

Em novembro último, a Transpetro recebeu do Estaleiro Mauá o navio de produtos Celso Furtado, primeira embarcação brasileira entregue ao Sistema Petrobras desde 1997. Em maio, começou a operar o João Cândido, primeiro petroleiro construído na Região Nordeste. O João Cândido é hoje o maior e mais moderno navio brasileiro em operação. “Depois de 14 anos sem construir nenhum petroleiro, a indústria naval brasileira começa a atingir um novo ritmo. Em um prazo de um ano, teremos quatro navios entregues. Vamos agora focar na busca de maior produtividade, para que o setor alcance competitividade internacional”, diz o presidente da Transpetro, Sergio Machado.

Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 embarcações, o Promef garantiu as bases para o ressurgimento da indústria naval brasileira, permitindo a abertura de novos estaleiros e a modernização dos estaleiros existentes. O Brasil já tem a quarta maior carteira de encomendas de navios do mundo. O setor, que chegou a ter menos de dois mil trabalhadores na virada do século, emprega hoje mais de 60 mil pessoas.

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