Denúncia leva deputados a realizarem inspeção no INTO

Foto: jornal capital caxias_divulgaoInaugurada há cinco meses, com o objetivo de triplicar o número de cirurgias ortopédicas de 6 mil para 18 mil ao ano, após uma reforma que custou R$ 195 milhões, a nova sede do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na Avenida Brasil, Zona Portuária do Rio, ainda não funciona como deveria. Ainda há mais de 20 mil pacientes na fila de espera para serem operados. Uma visita de inspeção, motivada por denúncia encaminhada à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi realizada na manhã do dia 10, por uma Comissão de Representação da Alerj, criada para vistoriar a unidade. Os deputados foram recebidos por médicos que compõe a direção do Instituto e foram os responsáveis pela implantação da nova unidade.

Os parlamentares constataram que o local ainda não recebe o quantitativo de pacientes para o qual foi projetado e por isso, vários departamentos estão inoperantes. Há 48 UTIs e apenas seis encontram-se funcionando, a sala de fisioterapia conta apenas com uma esteira e duas bicicletas ergométricas, o que obriga os pacientes em tratamento a realizar um rodízio de utilização, atrasando parte do tratamento. Já a piscina para fisioterapia, com água aquecida, ainda não foi usada apesar de estar totalmente pronta.  A direção do hospital informou que aguarda a conclusão de processo de compra de cerca de quatro esteiras e 10 bicicletas ergométricas, entre outros equipamentos modernos de fisioterapia.

            Para a deputada Claise Maria Zito (PSD), integrante da Comissão de Representação da Alerj e membro titular da Comissão de Saúde da Casa, a transição de endereço para a novas dependências da unidade é mais lenta do que deveria e assim, o Into deverá demorar ainda alguns meses para atingir sua capacidade de total de atendimento. “A direção nos explicou que a fila de espera de 20 mil pessoas aguardando por uma cirurgia é decorrente de uma demanda de pacientes que vêm de todo o país para se tratar aqui no Rio. Podemos ver que o novo Into possui uma excelente estrutura, mas precisa de mais profissionais e isso é um problema, pois faltam médicos no mercado para algumas especialidades mais complexas. Entendemos a existências destes obstáculos, mas cobramos uma solução rápida, pois a população necessita deste espaço que é referência na área de traumatologia, ortopedia e fisioterapia”, finalizou Claise Maria.  Na representação da Alerj estavam ainda os deputados Luiz Paulo e Lucinha (PSDB), Cinha Campos e Andréia Bussato (PDT), Enfermeira Rejane (PCdoB) e Graça Pereira (PSD).

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