Índice para reajuste do aluguel inicia ano com forte decréscimo

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel, atingiu 0,42% na primeira prévia de janeiro. Esse resultado representa mais da metade da alta registrada em igual período do mês passado (0,83%). A variação refere-se à média de preços registrada entre os dias 21 e 31 de dezembro. Nos últimos 12 meses, a taxa acumula uma alta de 11,09%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,41%, taxa inferior à registrada em igual período do mês passado (0,69%). Os demais grupos com queda no ritmo de reajustes são: habitação (de 0,33% para 0,13%); educação leitura e recreação (de 0,32% para 0,20%) e vestuário (de 1,19% para 1,08%).

Dos componentes do IGP-M, apenas o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou avanço, passando de 0,28% para 0,62%. Essa elevação foi puxada pela mão de obra, em alta de 1,22% ante 036%. Pagar um pedreiro, por exemplo, custou 1,06% a mais. O valor cobrado pelo trabalho de um engenheiro aumentou 1,18%. No caso de servente, a taxa passou de 0,36% para 1,16% e de ajudante especializado, de 0,41% para 1,27%. A pressão inflacionária nesse segmento só não foi maior porque os materiais, equipamentos e serviços tiveram redução no ritmo de aumentos, com taxa de 0,06% ante 0,20%.