Ex-ministro Celso Pansera será empossado presidente da ABDE nesta quarta em Brasília

Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, é presença confirmada no evento. Nova diretoria da Associação Brasileira de Desenvolvimento é composta por 10 membros

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne 34 instituições financeiras de desenvolvimento, aglutinadas no Sistema Nacional de Fomento (SNF), empossará nesta quarta-feira (21), em Brasília, o seu novo presidente, Celso Pansera, com a nova diretoria, composta por 10 membros. A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, é uma das confirmadas para o evento, que também tem o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, entre os convidados, assim como mais de 30 representantes das principais instituições financeiras do país. A posse será das 17h às 21h, no Centro Cultural Brasil 21.

Ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo Dilma Rousseff, Pansera preside também presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ele terá mandato de dois anos na presidência da ABDE e ocupará o lugar de Jeanette Lontra, primeira mulher a comandar a associação e ex-presidente do Badesul Desenvolvimento.

A nova diretoria foi eleita no último dia 24 de maio, durante Assembleia Geral, em Brasília, pelos integrantes do Sistema Nacional de Fomento (SNF), grupo de instituições associadas que somam mais de R$ 5 trilhões em ativos, até o final de 2022.

Eleita por aclamação e encabeçada por Pansera, a chapa tem dois vice-presidentes: José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, e Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná. O mandato é de dois anos.

A diretoria eleita também é composta por representantes de outras sete instituições espalhadas pelo país: Euler Antônio Luz Mathias (Banco do Brasil), Cledir Assisio Magri (Cresol), Wilson Bley Lipski (BRDE), Daniel de Castro Borges (Caixa), Marcelo Barbosa Saintive (Bandes), Márcia Faria Maia (AGN), Ruth Pimentel Mello (Banpará).

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Para o Conselho Fiscal da Associação foram eleitos: Flavio Luiz Lammel (Badesul), Marcos Vinicius Cardoso de Castro (Afeam) e Paulo de Oliveira Costa (Desenbahia). Como suplentes: Eurípedes José do Carmo (Goiás Fomento), Ari Rabaiolli (Badesc) e Francisco Feliphe da Luz Araújo (Piauí Fomento).

Com ações focadas no Plano ABDE 2030 de Desenvolvimento Sustentável, a associação tem atuado para cada vez mais modernizar o Sistema Nacional de Fomento. O SNF responde por 94% da carteira de crédito para o financiamento ao setor público, 86% da carteira de crédito para investimentos em infraestrutura e 81% do crédito rural brasileiro.

De acordo com a associação, as micro e pequenas empresas foram as que mais realizaram operações. O Pronampe, programa de crédito lançado em meio à pandemia com aval da União, foi o carro-chefe dos empréstimos.

Ao todo, segundo o levantamento da ABDE, as micro e pequenas empresas contrataram R$ 108 bilhões em mais de 1,4 milhões de operações no país, até março de 2023, conforme dados mais recentes.

O Sistema Nacional de Fomento foi responsável por 78,7% do valor contratado, o equivalente a R$ 85,1 bilhões. No total, 524,4 mil microempresas foram beneficiadas com R$ 26,1 bilhões; e 544,5 mil pequenas empresas, com R$ 81,5 bilhões. Elas absorveram 24% e 75% dos recursos do programa, respectivamente. O restante ficou com microempreendedores e profissionais liberais.