Educação e Saúde: combinação de estratégias resolutivas

Não tem como não se ouvir histórias nestas duas áreas vitais para o desenvolvimento do cidadão, pois de que adianta educação sem saúde, ou ainda, saúde sem educação? As histórias pessoais de peregrinação nestas duas áreas e os resultados pífios alcançados demonstram notoriamente o quanto precisamos avançar frente à resolutividade dos problemas vividos.

Considerar a saúde, ao voltarmos no tempo para resgatar as bases do Movimento da Reforma Sanitária e a conformação do nosso Sistema Único de Saúde, faremos a constatação do hiato entre o que foi pactuado socialmente e o que se vive na atualidade. O que se perdeu neste caminho? Quais pontos precisam ser reforçados para se alcançar a consolidação do SUS? São questões persistentes nas intervenções de gestores e no dia-a-dia dos cidadãos. É um problema complexo, que talvez não tenha uma única resposta, mas que vem deixando um rastro de descaso que pode ser seguido e deve ser investigado para se descrever os aspectos que tem comprometido a resolutividade em saúde, no nosso país.

É um caminho árduo a ser percorrido, que necessita de coragem por parte dos gestores públicos para o seu enfrentamento, pois existem muitos fatores estruturais que não dão sustentabilidade a este modelo adotado. Partir da investigação dos insucessos, da auditoria pormenorizada e contínua nos serviços, do investimento em educação permanente para as equipes, da gestão participativa, da busca pela relação dialógica entre as diversas instâncias que se correlacionam e nem sempre caminham juntas, são tomadas de decisão que nos deixa mais fortes dentro do processo e podem estar indicando soluções alternativas para a definição política da fonte de financiamento para a saúde.

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