Inscritos no ProUni ultrapassa 1,5 milhão de candidatos
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A primeira edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 1.523.878 inscritos, de acordo com balanço final divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). O número é recorde e representa um aumento de 21% em relação aos inscritos (1.259.2854) no primeiro semestre de 2014. Os cursos com maior número de inscrições foram administração, com 303.845 candidatos, direito, 252.391, pedagogia, 161.938, e engenharia civil, 140.305. O programa registrou ainda 720.171 inscritos que se declararam pardos (47,3% do total). Os brancos representam 36,2%, amarelos, 2,4% e indígenas, 0,1%. As mulheres foram maioria (889.398 candidatas), representando 58% do total. O programa também atraiu muitos jovens. Dos inscritos, 837.743 (55%) têm entre 18 e 24 anos. Outros 196.848 (12,9%), de 25 a 29 anos.
O resultado da primeira chamada foi divulgado nesta segunda-feira (2) e pode ser consultado no site do ProUni. Até o próximo dia 9, o candidato selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para comprovação das informações prestadas no momento da inscrição e fazer a matrícula. No dia 19, será divulgado o resultado da segunda chamada. Os que não forem selecionados poderão participar da lista de espera nos dias 2 e 3 de março.
O programa oferece bolsas no ensino superior privado com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, são oferecidas 213.113 bolsas, 135.616 integrais e 77.497 parciais. As bolsas destinam-se a 30.549 cursos, em 1.117 instituições de ensino superior privadas.
O ProUni é um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. (Agência Brasil)