Dolly quer indenização de procuradores
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Empresário Laerte Codonho acusa na Justiça membros da PGFN e PGE de atuarem para tirar a marca do mercado
O empresário Laerte Codonho, dono da marca de refrigerantes Dolly, ingressou no final de dezembro com duas ações judiciais contra procuradores da Fazenda Nacional e do Estado de São Paulo.
Nos processos, Codonho pede indenizações de R$ 2,1 milhões contra os membros da PGFN e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) de São Paulo por agirem com “má-fé” e em desacordo com suas funções públicas.
- Usaram perante a justiça uma informação errada, de má-fé, para que minha prisão fosse decretada e a Dolly quebrasse, - diz o empresário, que ingressou com as ações (uma na Justiça Federal em Brasília e outra no judiciário paulista) no final de dezembro. “Eu estou com a verdade e sei que vou ganhar”. Concluiu Laerte.
As ações fazem parte de uma batalha que Codonho vem travando contra cobrança tributária bilionária que diz indevida. A Dolly teve suas contas bloqueadas, Codonho foi preso em 10 de maio de 2018 e a empresa teve que demitir 850 trabalhadores. Nas ações, o empresário acusa os procuradores de terem agido em favor de concorrentes multinacionais interessados em prejudicar a Dolly.