Deputados se manifestam contrários à municipalização do Hospital de Saracuruna

Marcelo Dino, representante de Duque de Caxias na Alerj, lidera movimento

DinoArtigoJan21Ante o ensaio do governador em exercício Cláudio Castro (PSC) de municipalizar o Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Caxias, um grupo de deputados estaduais, encabeçado por Marcelo Dino (PSL), resolveu se insurgir.

Temerosos de que a unidade de saúde, que já foi de excelência, se torne massa de manobra do governo de Washington Reis e perca a eficiência, eles já se posicionaram que são contra o repasse do Saracuruna para a prefeitura.

“Somos terminantemente contra essa manobra. Já manifestei meu descontentamento ao governador, assim como outros parlamentares. Não permitirei que o Saracuruna passe às mãos da Prefeitura de Duque de Caxias, que não vem conseguindo sequer manter em ordem as suas próprias unidades de saúde, como o Hospital Moacyr do Carmo, reclama Marcelo Dino.

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Para o parlamentar, desde que o governo de Washington Reis assumiu a administração do Saracuruna a qualidade dos serviços caiu bastante. Ele lembra que as queixas de funcionários e pacientes são constantes e que denúncias dando conta de favorecimento no atendimento médico cresceram nas últimas semanas. Para o deputado, o governo do estado deveria retomar a gestão do Saracuruna o mais rapidamente possível.

O Hospital de Saracuruna teve grande parte de sua história marcada pela excelência no atendimento a casos de traumas. Há alguns anos, era comum vítimas de acidentes ocorridas em diversas regiões do Grande Rio recorrerem à unidade para receberem cuidados de uma equipe que atuava em alto padrão.Com a constante intervenção política na gestão do Saracuruna, a qualidade foi caindo.

“Hoje, não temos mais esse padrão elevado de atendimento. O que vejo e ouço nas constantes blitzes que faço por lá são reclamações de toda parte. Sem contar as denúncias de que somente pacientes que chegam indicados pela prefeitura ou por políticos amigos do prefeito recebem atendimento. Isso não pode continuar”, desabafa Marcelo Dino.

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