Jornal Capital

Varejo registra queda em junho após 14 altas seguidas

As vendas no varejo caíram 2,8% no mês passado em comparação com as de junho de 2011. passado. Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As duas instituições informaram também que a inadimplência do consumidor caiu 0,27%, na mesma base de comparação. A queda de vendas no varejo em junho foi a primeira baixa do indicador após 14 elevações seguidas, disse o professor da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do SPC Brasil Nelson Barrizzelli. Os dados foram coletados com base em consultas feitas pelos comerciantes no momento de efetuar as vendas em cheque ou no crediário. A última queda, de 5,17%, tinha sido registrada em março do ano passado.

Com redução do IPI para carros, inflação oficial desacelera em junho

A diminuição da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 0,08% em junho foi puxada pela queda nos preços dos automóveis novos. Segundo o documento divulgado dia 6 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses veículos ficaram em média 5,48% mais baratos em junho, influenciados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde 21 de maio.

Selic deve sofrer novo corte de 0,5 ponto percentual, segundo analistas

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam mais uma redução da taxa básica de juros, a Selic, de 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se nesta terça-feira (10) e quarta-feira (11) para definir a Selic, que atualmente está em 8,5% ao ano. Na última reunião, em maio, o Copom reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual. De acordo com as estimativas, depois de chegar a 8% ao ano este mês, a expectativa é que haja novo corte em igual patamar (0,5 ponto percentual) na reunião do comitê em agosto, quando a Selic deve chegar a 7,5% ao ano. A previsão é que a Selic permaneça nesse nível até o fim do ano. Para o final de 2013, a projeção caiu de 9% para 8,5% ao ano.

“Brasil está começando novo ciclo de forte expansão econômica”

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (4) que o país está iniciando um novo ciclo de crescimento, semelhante ao de 2010. “Ousaria dizer que estamos prestes a começar um novo ciclo de expansão forte da economia brasileira. As mudanças estruturais já estão acontecendo e produzem frutos que serão colhidos em breve”, declarou para uma plateia de empresários ao discursar em cerimônia de premiação promovida pela revista Exame.

Inaugurado núcleo para pesquisas de biocombustíveis, petróleo e derivados

A Petrobras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inauguraram sexta-feira (6), o Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados (NBPD), na Cidade Universitária, Ilha do Fundão. Com investimentos de R$ 5,2 milhões, o complexo de laboratórios vai realizar pesquisas nas áreas de biotecnologia e de engenharia química. Serão estudadas linhas de pesquisa voltadas para o desenvolvimento de processos químicos e bioquímicos, com base em matéria-prima renovável, para obtenção de biocombustíveis, e estudos avançados com petróleo e seus derivados.

Consumo perde força no primeiro semestre, indica pesquisa da Serasa

O movimento do comércio varejista do país manteve-se aquecido no primeiro semestre deste ano, mas o ritmo diminuiu em comparação aos dois anos anteriores, segundo a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Os negócios aumentaram 7,6% ante 10,7%, em 2010 e 9,6%, em 2011. Esse resultado reflete “o esgotamento do poder de compra”, explicou o economista da Serasa, Carlos Henrique de Almeida. Com base em dados do Banco Central, ele observou que o brasileiro hoje compromete, mensalmente, 22% de sua renda com o pagamento de dívidas. O valor dos compromissos supera os 40% e isso dificulta a capacidade de inclusão de novas parcelas.

IBGE eleva estimativa da safra de grãos para 160,7 milhões de toneladas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elevou, em junho deste ano, a previsão da safra de grãos do país para 160,7 milhões de toneladas. A nova estimativa do IBGE é 0,3% maior do que a divulgada no mês anterior, cuja previsão era 160,3 milhões de toneladas. Caso a previsão se confirme, o país terá, no final deste ano, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 0,4% maior do que a registrada no ano passado, que totalizou 160,1 milhões de toneladas. Segundo o IBGE, a área prevista para ser colhida em 2012, 49,4 milhões de hectares, é 1,6% maior do que a registrada em 2011.

Agricultura familiar terá estímulo com crédito de R$ 18 bilhões

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (9) que a agricultura familiar terá crédito de R$ 18 bilhões com juros abaixo da inflação para financiar o investimento e a produção em mais de 4 milhões de pequenas propriedades em todo o país. No programa semanal Café com a Presidenta, ela explicou que, dentro do Plano Safra da Agricultura Familiar (2012/2013), todas as linhas de crédito terão juros de, no máximo, 2% ao ano para o investimento e 4% ao ano para custeio. “Tenho certeza de que esse Plano Safra é um forte estímulo para a nossa Agricultura Familiar”, ressaltou. “Com esse dinheiro, o agricultor vai poder comprar máquinas e equipamentos e vai poder também gastar em custeio, isto é, em sementes, em adubo ou até contratar um ajudante na época da colheita”, explicou.

Empresas afetadas pela crise internacional tem juros menores

Já entrou em vigor a nova taxa de juros para empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do Programa Revitaliza, destinado a ajudar empresas de setores afetados pela crise econômica internacional. A taxa caiu de 9% para 8% ao ano, conforme decisão tomada no último dia 5 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da União. A medida beneficia empresas dos seguintes setores: frutas, pedras ornamentais, calçados, moveleiro, têxtil, fertilizantes e produtos cerâmicos. A indústria de bens de capital também é beneficiada pela nova taxa, com exceção das fabricantes de caminhões, ônibus, embarcações, aeronaves, vagões e locomotivas, tratores, colheitadeiras e máquinas rodoviárias.

Poupança da caixa supera marca de R$160 bi em saldo

A Poupança da Caixa Econômica Federal registrou, no último mês, R$ 1,67 bilhão de captação líquida, o melhor resultado para o mês de junho dos últimos 10 anos. O valor é também 74% superior ao captado no mesmo período de 2011. No semestre, a Poupança da Caixa já acumula R$ 6,71 bilhões de captação líquida, o equivalente a um crescimento de 189% em comparação ao primeiro semestre do ano passado. O desempenho apresentado nos primeiros seis meses do ano contribuiu para que a Caixa superasse a expressiva marca de R$ 160 bilhões de saldo, o equivalente a 36% do total de depósitos em poupança no mercado.

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