Governo do Estado abrirá 299 leitos em dez dias para combater o coronavírus
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Na terça-feira (24/03), 180 leitos foram entregues no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Saúde, inaugurou nesta terça-feira (24/03) 180 novos leitos no Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns, em Volta Redonda, para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19).
Outros 44 já foram disponibilizados no Instituto Estadual do Cérebro (IEC), no Centro do Rio, e mais 75 estarão prontos na próxima semana no Hospital Estadual Anchieta, no Caju, Zona Portuária da capital. Até o dia 30 deste mês, o Governo do Estado chega a 299 leitos abertos em dez dias para tratar os pacientes da Covid-19, por meio de regulação de vagas.
- Estamos conseguindo abrir esses leitos mais rapidamente do que imaginávamos. Isso foi possível porque antecipamos as ações de enfrentamento à Covid-19, como, por exemplo, a suspensão das cirurgias eletivas e a abertura de unidades que estavam fechadas - afirmou o governador Wilson Witzel.
Além dos 180 leitos no Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns, a unidade abrirá mais 29 em uma semana, chegando a 209 no total. Outros leitos ainda serão construídos por meio de estruturas modulares semelhantes às usadas na China, além de hospitais de campanha.
- A busca por leitos e respiradores é incessante. Não estamos medindo esforços para evitar um colapso no sistema público de saúde. Contamos também com o apoio da população para que não saia de casa e que não busque unidades de saúde em casos leves - disse o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos.
O secretário também voltou a falar da importância do apoio do Ministério da Saúde neste momento.
- A rede federal tem uma estrutura muito forte aqui no Rio. Há cerca de 950 leitos nesses hospitais que poderiam ser reativados. Essa ajuda seria fundamental - ressaltou o secretário, que ainda mandou uma mensagem para a população fluminense - Estamos esperançosos porque a sociedade começou a entender que deve ficar em casa. Nas próximas duas semanas, os números de casos confirmados e de óbitos vão crescer, mas, depois disso, se o isolamento domiciliar continuar sendo respeitado, será possível ver o resultado, com menos casos - concluiu.