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Max Lemos denuncia Rogério Lisboa como “golpista” na ação dos Vereadores que afastaram prefeito de Queimados

Max Lemos denuncia Rogério Lisboa como.docx maxlemos OctacilioBarbosa 10 10 19 4608O deputado estadual Max Lemos (MDB) acusou na quinta-feira (10/10), durante sessão plenária da Alerj, o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, de “golpista”, no episódio que resultou no afastamento de Carlos Vilela do comando da Prefeitura de Queimados na terça-feira (08/10) por 9 vereadores.

 

Vilela, que recorreu judicialmente da decisão da Câmara, foi reconduzido pela justiça ao cargo na sexta-feira (11/10). Na decisão, o juiz Luís Gustavo Vasques relatou que “é inadmissível sofrer tais sanções da Câmara Municipal”. Ressaltou também que a Casa Legislativa afastou “de forma ilegítima um prefeito que foi eleito pelo voto popular”.

Segundo Max, os vereadores afastaram da Prefeitura de Queimados “um homem de bem, simples, correto, honesto e trabalhador que nunca cometeu uma ilicitude”.

Max foi além em sua acusação a Rogério Lisboa diante de um plenário em silêncio: distribuiu à imprensa uma foto em que prefeito de Nova Iguaçu está reunido, na Casa do Alemão, na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, com o grupo de vereadores, na véspera da realização da sessão que decidiu pelo afastamento de Carlos Vilela, seu sucessor em Queimados.

Na foto, Rogério Lisboa está ao lado de seu ex-subsecretário de Obras, Jeferson Ramos de Oliveira, preso numa ação de policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense contra milicianos em Austin, Distrito de Nova Iguaçu.

O deputado comunicou ao presidente da Alerj, André Ceciliano, que já pediu ao secretário de Governo, Cleiton Rodrigues, segurança pessoal e também para sua família. O deputado irá amanhã cobrar providências ao secretário de Polícia Civil.

Max, que disputará a Prefeitura de Nova Iguaçu em 2020, afirmou que continuará andando e conversando com cidadãos de Nova Iguaçu no sentido de “ouvir a população e denunciar o abandono da cidade, os desmandos do prefeito Rogério Lisboa”. A foto de Lisboa com Jeferson, preso com o miliciano e os vereadores de Queimados já começou a circular nas redes sociais.

“Poucos conhecem a minha história. O meu pai foi vereador por Nova Iguaçu em 1982 pelo PDT. Antes, em 1970, foi preso na Ditadura por ser um líder sindical metalúrgico das Forjas Brasileiras. Quando ele deixou a política, ele me fez dois pedidos: cuidar das pessoas mais simples e garantir a democracia nem que por conta disso tenha que empenhar a própria vida”, concluiu Lemos.

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