Aprovação de Lula cresce, segundo pesquisa Ipsos

O Barômetro Político Ipsos de dezembro confirma a tendência de alta na aprovação do ex-presidente Lula, que totaliza 45% de aceitação. Há um ano, ele tinha apenas 24% de favorabilidade. Nesse mesmo período, a desaprovação ao político do PT caiu de 72% para 54%. “Se por um lado sua reprovação ainda é alta, por outro é inegável que o corpo-a-corpo pelo Brasil vem trazendo bons resultados”, afirma Danilo Cersosimo, diretor de Public Affairs da Ipsos. A pesquisa contou com 1200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

 

A pesquisa também revelou queda na aprovação ao juiz Sérgio Moro. Pela primeira vez, desde que seu nome é avaliado, as avaliações negativas (53%) superaram as positivas (40%). “Essa tendência já havia sido identificada há quatro meses e se explica pela percepção de que a Lava Jato está perdendo força”, comenta Cersosimo

Em relação aos dados de Lula, o diretor da Ipsos explica que ele sempre teve alta popularidade entre as camadas mais pobres. “Ainda que tenha oscilado em aprovação nas classes D e E nos últimos meses, sua imagem sempre se manteve muito positiva. No que tange às classes Ae B, sua aprovação, que era de 14% em junho deste ano, está agora em 35%. No mesmo período, saltou de 28% para 45% na classe C. Sua popularidade nas áreas Norte e Nordeste se mantém em alta, com 73% de aprovação.” O executivo ainda afirma que houve significativo crescimento de aprovação ao petista tanto na região Sul quanto no Sudeste, que atingiram respectivamente 30% e 39%, configurando uma melhora expressiva nos últimos meses, ainda que com algumas oscilações.

Na outra ponta, Michel Temer continua liderando como a personalidade mais rejeitada (97%), seguido por Eduardo Cunha (95%), Aécio Neves (94%) e Renan Calheiros (90%). Outras pessoas também foram analisadas quanto ao índice de desaprovação e aprovação, como Gilmar Mendes (85% e 1%, respectivamente); José Serra (78% e 16%); Henrique Meirelles (75% e 6%); Dilma Rousseff (75% e 23%); FHC (74% e 18%); Rodrigo Maia (73% e 4%); Geraldo Alckmin (72% e 19%); João Doria (68% e 14%); Fernando Haddad (66% e 5%); Ciro Gomes (65% e 19%); Jair Bolsonaro (62% e 21%); Marina Silva (62% e 28%); Edson Fachin  (52% e 11%); Cármem Lúcia (51% e 19%); Manuela D’Ávila (50% e 2%); Raquel Dodge (50% e 10%); João Amoedo (49% e 1%); Deltan Dallagnol (49% e 9%);  e Joaquim Barbosa (44% e 37%).

MEDCOR Exames Cardiológicos
MEDCOR Exames Cardiológicos