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Sérgio Cabral é condenado pela quarta vez na Lava Jato

O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado pela quarta vez na Operação Lava Jato, desta vez, no âmbito da operação Eficiência 2. O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, sentenciou a mais 15 anos de prisão, no último dia 19. Como Cabral já tinha sido condenado a 72 anos de prisão em três processos, agora, as penas somam 87 anos. O ex-governador ainda pode recorrer. O processo trata da movimentação da propina dentro do Brasil por meio dos doleiros Renato e Marcelo Chebar. Os dois eram responsáveis por administrar os recursos arrecadados pelo Cabral no país, sob orientação de Carlos Emanuel Miranda.

A pena foi agravada pelas acusações de que o ex-governador liderava o esquema e de que a prática criminosa envolvia uma organização. No processo, Cabral é acusado de chefiar um esquema que resultou na ocultação e lavagem de quase R$ 40 milhões e mais de US$ 100 milhões no Brasil e no exterior. Também foram condenados a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, seu ex-sócio Thiago Aragão, quatro operadores de Cabral, e três doleiros que firmaram delação premiada. O publicitário Francisco de Assis Neto, o Kiko, que foi secretário de Comunicação na Prefeitura de Duque de Caxias na gestão anterior de Washington Reis, foi absolvido.

Bretas também aceitou nova denúncia contra Cabral, que passa a ser réu em 17 processos. Desta vez, a denúncia envolve o pagamento de R$ 18.117.824,36 de propinas em contratos com a Fundação Departamento de Estradas e Rodagem do Rio (Funderj). Foram denunciados Sérgio Cabral (corrupção passiva), Wilson Carlos (corrupção passiva), Henrique Alberto Santos Ribeiro, ex chefe de gabinete de Washington Reis na atual gestão (corrupção passiva, quadrilha e pertinência a organização criminosa), Lineu Castilho Martins (corrupção passiva, quadrilha e pertinência a organização criminosa)  e Luiz Carlos Bezerra (corrupção passiva).

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