Baixada foi a segunda maior geradora de empregos em 2010

Foto: Alberto ElloboO mercado de trabalho no Estado do Rio de Janeiro acompanhou o ritmo nacional e fechou 2010 com recorde de criação de empregos na série histórica: foram 190 mil novos postos com carteira assinada, saldo 23,3% maior do que o registrado em 2008, o recorde anterior. O saldo de contratações na Baixada Fluminense foi o segundo maior dentre as regiões do Estado, registrando 28.478 novos postos de trabalho formal. Os dados estão na Nota Técnica “Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense”, divulgada pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com dados do Ministério do Trabalho.

Na Baixada o setor de serviços foi o que mais contratou, chegando ao número de 17.432 novos empregos, seguindo a tendência do restante do Estado que teve recorde de contratações no área (104.852). O comércio foi o segundo maior demandante de mão de obra da região com 8.543 novos funcionários. A Indústria de Transformação contratou 3.054 pessoas. Resultado da influência da geração de empregos nas indústrias de Material de transporte (1.247), sobretudo, na fabricação de Cabines, carrocerias e reboques em Duque de Caxias (936).

As contratações da Química (799) concentradas nas atividades de Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal e de Artefatos de material plástico também tiveram impacto no saldo positivo da região. E impulsionada pelas demandas da Construção Civil, a indústria de Produtos minerais não metálicos (389) apresentou boa movimentação de trabalhadores em toda a Baixada Fluminense em 2010.

ESTADO - A geração de empregos recorde de 2010 resulta das contratações - também recordes - em Serviços (104.852), no Comércio (46.103), na Indústria de Transformação (29.004) e nos Serviços Industriais de Utilidade Pública (5.142). O saldo é cinco vezes mais alto que o de 2009 e supera em quase 60% o de 2008. Metalurgia foi o setor da indústria que obteve o saldo mais expressivo (5.509 vagas), impulsionado pela nova siderúrgica na capital e pela demanda da Construção Civil e da Indústria Naval. Depois vêm Material de Transporte (4.963), Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (4.701) e Química (3.972), com contratações em diversas atividades, de farmacêutica a refino do petróleo, passando por embalagens plásticas.

Com saldos menores, as indústrias Mecânica, de Borracha, do Material Elétrico e Comunicação também contribuíram para o resultado, a reboque da Indústria Automotiva. O segmento de Produtos Minerais Não-Metálicos foi outro que bateu recorde, com 1.647 vagas puxadas pelo fornecimento de cimento, concreto, cerâmica e vidro à Construção Civil. A indústria Têxtil e do Vestuário, embora não tenha registrado recorde, empregou 2.606 pessoas a mais, mantendo alto nível de contratações desde 2008, principalmente em Nova Friburgo.