Região Serrana terá plano de qualificação profissional

Um termo de cooperação técnica para qualificação de mão de obra local na área de construção civil foi assinado segunda-feira (14), com o objetivo de reconstruir as moradias destruídas pelas chuvas na Região Serrana. O anúncio foi feito dia 11 pelo secretário de Trabalho e Renda, Brizola Neto, após acompanhar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em visita às áreas atingidas pelas enchentes de janeiro na serra. Lupi e Brizola Neto foram recepcionados pelo prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi. O encontro marcou a definição de um plano de ações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por intermédio da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, para a reconstrução das cidades atingidas.

- Já tivemos contato com o Sindicato das Empresas da Construção Civil para conseguir nosso objetivo, que é absorver a mão de obra local. Enfatizamos a parceria com as prefeituras e o Ministério do Trabalho para trazer principalmente qualificação e requalifição profissional. Sabemos que vamos ter uma grande demanda por trabalho - afirmou o secretário Brizola Neto. Na ocasião, Lupi anunciou outras medidas, como a abertura de linha de crédito especial, através do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que destinará R$ 500 milhões para as prefeituras. O objetivo é soerguer áreas públicas, como ruas, colégios, hospitais e praças. Os recursos serão financiados pelo Banco do Brasil.

Para municípios de até 50 mil habitantes, o limite será de R$ 10 milhões; de 50 a 100 mil, a possibilidade será de sacar R$ 20 milhões; de 100 a 300 mil, o aporte será de 300 milhões; já a partir de 300 mil habitantes, o município poderá receber R$ 50 milhões de recursos do Governo. Outra ação anunciada por Lupi atende a área de qualificação profissional, com a execução de programas como o ProJovem, que deverá beneficiar 12 mil trabalhadores. Para Nova Friburgo, serão destinadas 1,5 mil vagas. Petrópolis deverá ter 2 mil vagas, e Teresópolis vai qualificar mil alunos na área de construção civil em aproximadamente 300 horas-aulas. Tudo deverá custar R$ 15 milhões.