Um projeto de amor à vida: Programa Viver Vale a Pena
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As taxas mundiais de suicídio caíram nos 20 anos, entre 2000 e 2019. A taxa global diminuindo 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Porém, na região das Américas, ocorreu um aumento de 17% no mesmo período. O Projeto de Lei nº 5445/2022 do Deputado Marcelo Dino, tem por objetivo prevenir e combater o suicídio.
Buscar ajuda é a atitude mais efetiva no combate ao suicídio: se você conhece alguém que está passando por um momento difícil, ou identificou em si mesmo sinais de risco, busque ajuda de um profissional.
Para pessoas com pensamentos suicidas, os primeiros recursos ou fontes de apoio são: família; amigos e colegas; unidades de saúde: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, clínicas, consultórios psicológicos, urgências psiquiátricas, profissionais de saúde: médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde e grupos de apoio.
Segundo dados recolhidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos.
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Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Todos os dias, pelo menos 32 brasileiros tiram suas próprias vidas.
Todos esses números poderiam ser evitados ou reduzidos consideravelmente se existissem políticas eficazes de prevenção do suicídio.
Suicídio é o ato de tirar a própria vida intencionalmente. Também fazem parte deste comportamento os pensamentos suicidas, planos e tentativas de morte, assim como os transtornos relacionados ao problema.
Infelizmente para muitos, o suicídio ainda não é visto como um problema de saúde pública, mas como uma espécie de fraqueza de conduta ou personalidade.
Com o isolamento social em tempos de pandemia da Covid-19, os cuidados para os riscos de suicídio devem ser redobrados.
Estudos científicos têm demonstrado que, com o isolamento, as pessoas podem apresentar alterações no sono, distúrbios alimentares, excessos provocados pela ansiedade e pela dificuldade de praticar atividade física, piora nos problemas crônicos de saúde e uso abusivo de álcool, cigarro e outras drogas.
Toda morte por suicídio poderia ser evitada. Não há desculpas para a sociedade ficar imóvel sobre esse tema.
Para o Deputado Marcelo Dino, autor do Projeto de Lei nº5445/2022 que está tramitando na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, “é preciso implantar ações que a ciência já sabe que funcionam e que atuem na prevenção e amor à vida. Por isso institui esse Projeto de Lei que visa identificar possíveis sintomas e tratar pessoas com depressão ou ideação suicida”.
O programa de prevenção e combate ao suicídio tem por fundamento as seguintes diretrizes, sem prejuízo da adoção de outras medidas, a serem instituídas tais como: promover a realização de palestras aos alunos, pais e servidores das escolas, afixar cartazes informativos que explicitem eventuais sintomas da enfermidade, visando conscientizar a sociedade sobre os aspectos do comportamento suicida, capacitação da equipe do Programa Saúde da Família (PSF), para que os seus profissionais possam identificar pessoas com depressão ou ideação suicida, capacitar médicos vinculados ao PSF, a fim de que adquiram noções de psicofarmacologia e instituir na capacitação da equipe do Programa Saúde da Família, o psicólogo hospitalar e médico psiquiatra.
“Sem dúvida nenhuma é um PROGRAMA DE AMOR À VIDA porque VIVER VALE A PENA”, disse Marcelo Dino.