Cláudio Castro: “Vou trabalhar especialmente para quem mais precisa, para quem tem mais urgência, para os mais vulneráveis”

Governador destaca planos para gerar empregos e enfrentar a pandemia

“Vou trabalhar especialmente para quem mais precisa, para quem tem mais urgência, para os mais vulneráveis”. Foi com esta frase que o governador Cláudio Castro iniciou o primeiro pronunciamento no Palácio Guanabara, neste sábado (01/5), após ser empossado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na cerimônia, realizada na sede administrativa do Governo do Estado, Castro se solidarizou com as cerca de 44 mil vítimas da Covid-19 no estado e enfatizou que o enfrentamento à pandemia segue como prioridade durante a gestão.

- É meu compromisso criar ou intensificar políticas públicas para alcançar aquele que tem sofrido os impactos mais duros deixados pela pandemia da Covid-19. Seja pela perda de um parente, e aqui me solidarizo com as mais de 44 mil famílias fluminenses que se despediram de alguém especial; seja pela perda do emprego por conta da crise econômica; ou para quem se sente sem apoio para recomeçar. É para essa população que, prioritariamente, vou trabalhar cada dia dos próximos 20 meses – afirmou o governador, complementando: - Farei um governo de olhos, ouvidos e coração abertos.

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Cláudio Castro destacou que o leilão de concessão dos serviços da Cedae, realizado na sexta-feira (30/04), será um dos principais pontos da virada do Rio de Janeiro nos aspectos econômicos e sociais.

- Começamos ontem (sexta) uma nova era no Estado do Rio, com a concessão dos serviços da Cedae, projeto que vai beneficiar mais de 8,5 milhões de pessoas, levando água para milhares e tratando esgoto. Coisas tão básicas, mas que só agora se tornam esperança para parte significativa da nossa população de 17 milhões de pessoas. E é para essa gente que mais precisa e que há muitos anos não recebe um olhar de apoio que vou governar. Para aquele que precisa em qualquer um dos 92 municípios do Rio – ressaltou.

Fortalecimento de políticas públicas

Um dos principais focos na gestão de Castro será o desenvolvimento social com a criação e o fortalecimento de políticas públicas de amparo à população mais vulnerável. Algumas, já em andamento, serão ampliadas, como o Restaurante do Povo, que cumpre um importante papel para pessoas em situação de extrema pobreza, com a oferta de refeições a preço popular.

- Hoje, temos mais de 1,6 milhão de desempregados. Mas estamos nos recuperando. Em março, fomos o quinto estado a gerar mais empregos, com mais de 13 mil vagas. Temos um longo caminho pela frente, mas não vamos descansar até recolocar essas pessoas no mercado – disse Cláudio Castro.

O governador disse que, na área de educação, o compromisso é, durante os meses de pandemia, oferecer ainda mais mecanismos para que o ensino híbrido (presencial e virtual) seja consolidado em todo o Rio de Janeiro.

- Em poucos meses, criamos diversos projetos que deram a oportunidade de as aulas virtuais acontecerem em um ambiente transformador, fazendo com que cerca de 500 mil alunos já estejam conectados à plataforma que criamos – lembrou.

Redução das taxas de criminalidade e cerco às milícias

Cláudio Castro reforçou suas diretrizes na política de segurança: preservação de vidas, enfraquecimento de grupos milicianos e redução das taxas de criminalidade.

- Em março, o homicídio caiu 16%. É o menor valor para o mês desde o início da série histórica, em 1991. Além disso, criamos em outubro uma força-tarefa de combate à milícia, resultando em mais de 600 prisões e retirando R$ 1,5 bilhão das mãos dos criminosos – afirmou, lembrando ainda do reforço no programa de policiamento mais próximo da população: - Vamos criar uma polícia de proximidade que também atue nos bairros e não apenas nas áreas comerciais e turísticas. Um policial que seja próximo do povo. Ampliar o Segurança Presente em 30% também é minha meta. E vejo que a minha ideia de segurança já está dando resultado – falou Castro.

O governador concluiu o pronunciamento com o compromisso de, nos próximos 20 meses, criar mecanismos para a abertura de mais postos de trabalho.

- Hoje, tomo posse como governador do Estado do Rio de Janeiro e considero que não é uma coincidência ser no Dia do Trabalhador. Se tem algo em que acredito é na força do trabalho – finalizou Cláudio Castro.