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O risco Freixo mexe até com Lula

O até aqui razoável desempenho de Marcelo Freixo (Psol) na disputa pela Prefeitura do Rio tem reforçado os argumentos de membros do PT que querem a candidatura do senador Lindbergh ao governo estadual em 2014. Para os petistas, o partido corre risco de perder seu espaço junto ao eleitorado carioca de esquerda se mantiver sua subordinação ao PMDB. Até mesmo o seu “líder maior”, o ex-presidente Lula, já estaria inclinado a aceitar a ideia.

Já corre nos bastidores que caso o governador Sérgio Cabral renuncie ao mandato para permitir que seu vice, Pezão, dispute a eleição já à frente do cargo, o PT deixaria a aliança. Para o PT, não seria razoável participar do eventual governo de Pezão caso Lindbergh venha a enfrentá-lo nas urnas.

Com o possível aval de Lula a candidatura de Lindbergh, Sérgio Cabral se mexe para tentar salvar a parceria. Já gravou participação no programa de TV e fez caminhadas ao lado do candidato do PT a Prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves. Vale lembrar que por lá, os outros dois candidatos (Sérgio Zveiter e Felipe Peixoto) também eram secretários de estado do governo Cabral.

E não é somente na esfera estadual que o PT caminha dividido. Em Duque de Caxias, os petistas ligados a Cabral marcham sem timidez com Washington Reis (PMDB) e o grupo ligado a Lindbergh apóia Alexandre Cardoso (PSB).

Por falar em Freixo...

 

O Ministério Público questionou o show de apoio ao candidato a prefeito do Rio, Marcelo Freixo (Psol) idealizado por Chico Buarque e Caetano Veloso. Para a procuradoria eleitoral, mesmo que o candidato não esteja presente, o evento se caracteriza como “showmício”, que é proibido pelo TRE.

A estratégia fazia parte de um plano audacioso de arrecadação de fundos para a campanha que já se iniciou através de doações online pelo site oficial de campanha e pretendia dar fôlego para Freixo continuar subindo nas pesquisas de intenção de votos.

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