Derrota do Rio pode ressuscitar a oposição

Há um ano, o governador, Sérgio Cabral parecia destinado a navegar em eterna calmaria. Ostentava prestígio com o governo Lula e se reelegeu no primeiro turno, com apoio de 16 partidos e dois terços dos votos. Agora, enfrenta a ameaça da redivisão dos royalties do petróleo, que pode ressuscitar a oposição fluminense e comprometer seu futuro político. Sem o trânsito que exibia no Planalto, ele teve que dividir os holofotes na passeata “em defesa do Rio” com três políticos que cobiçam sua cadeira em 2014: os senadores Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR).

 

 

Antes do evento, como forma de se preservar, avisou que nenhum político iria discursar no ato. O veto irritou os adversários, que em público prometem apoio na luta pelo dinheiro do petróleo, mas estão preparados para apontar Cabral como o único culpado se a derrota do Estado se confirmar. “Cabral pode entrar para a história como o governador que entregou as riquezas do Rio”, afirmou Garotinho.

“Com uma derrota, seu governo ficará inviabilizado. O Rio vai quebrar e embaralha tudo em 2014”, diz Crivella. Já Lindbergh faz juras de apoio, mas traça cenário sombrio no caso de Cabral não reverter a situação com Dilma. “O estrago será enorme. Vai fechar prefeitura, posto de saúde e tudo o que vocês possam imaginar”.

 

Prá não dizer que não falei de Alerj

Os deputados aprovaram por unanimidade um projeto de lei que permite o parcelamento do IPVA em até 6 vezes. Atualmente, o imposto só pode ser dividido em 3 parcelas.

MEDCOR Exames Cardiológicos