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O novo presidente do Banco Central e o desenvolvimento econômico do País

O Senado aprovou a indicação do nome do futuro Diretor de Normas do Banco Central; Alexandre Tombini para presidir a instituição na gestão da Presidente da República Dilma Rousseff. Foram 37 votos a favor e apenas 7 contrários, não havendo abstenções. Foi uma aprovação bastante favorável para o novo Presidente do Banco Central, cargo de grande responsabilidade com repercussão nacional e social por lidar com os recursos e investimentos do país, afetando toda população.

É consenso entre economistas, empresários e políticos que o Brasil passará por um ciclo de elevados investimentos em infraestrutura nos próximos anos. Grandes obras são esperadas na exploração do petróleo da camada pré-sal; Nos estádios e reformas dos sistemas de transporte urbano para receber os eventos esportivos de 2014 e 2016, e para sanar históricas carências logísticas do país. Para viabilizar esses projetos, é preciso expandir o mercado de financiamento de longo prazo, tipo de crédito mais adequado a grandes obras, pois seu retorno também tende a ocorrer só após muitos anos. Hoje, esta modalidade de empréstimo está muito concentrada nas mãos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por isso, o mercado acena positivamente ao pacote de estímulo ao crédito privado de longo prazo.

O BNDES obtém recursos principalmente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a custos inferiores aos de captação dos bancos privados próximos da taxa básica de juros, a Selic. O Tesouro teve de se endividar, a um custo de mercado, e repassar dinheiro barato ao BNDES. Portanto os Bancos Privados com certeza estarão em desvantagem ante as taxas praticadas pelo BNDES em contrapartida dos juros acima de 12%.

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