A verdadeira Justiça

Mandela passou 27 anos e 7 meses preso. Em 11 de fevereiro de 1990, o presidente sul-africano Frederik De Klerk mandou libertá-lo sem nenhuma concessão ao regime branco por parte de Mandela. Apenas por conta da pressão internacional.

Quando foi eleito, de forma democrática, como o primeiro presidente negro em 1994, todos pensaram que seria um governo de vingança, “da volta por cima”, dos oprimidos contra os opressores. Engano. Mandela conclamou o povo sul-africano, negros e brancos, a construir um país justo, fraterno e  sem ódio.

 O prêmio Nobel da Paz e “Pai da Nação” sem esmorecer soube negociar. Com braços fortes,mas coração sábio e bondoso, aboliu o apartheid da vida da Nação. Sua morte foi sentida, não só pelos sul-africanos, mas por todos àqueles que acreditam que o verdadeiro Líder serve a seu povo. Não o contrário.

Despeço-me fazendo uma reflexão sobre o Cântico de Maria, mãe de Jesus, quando da visita a sua prima Isabel, ainda tendo o Salvador em seu ventre, falando não só do Poder de Deus, mas de Sua Justiça, pela qual devemos nos espelhar, lutar e viver: “Agiu com o seu braço valorosamente; dispensou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes”. (Lucas 1, 51-52)

E neste espírito quero aproveitar para desejar a todos um Feliz Natal, quando a família, a solidariedade e o amor do Pai por todos nós, deve ser celebrada.

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