Forum Permanente

Na mesma velocidade em que o País cresce e a população tem ampliado o acesso ao consumo de bens, cresce também o volume do lixo. São mais produtos plásticos, mais resíduos orgânicos, mais eletrônicos a lotar aterros sanitários. Parte da solução para lidar com estes resíduos é investir na reciclagem.

A melhor maneira de mudar alguma coisa é ter um plano. E para chegarmos a 2050 num país e num mundo mais sustentáveis há duas leituras obrigatórias: o Visão 2050 e o Visão Brasil 2050. O primeiro, produzido pelo Conselho Mundial de Desenvolvimento Sustentável foi lançado em 2010 e traduzido para o português pelo Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A partir do Visão 2050 eles iniciaram um processo que chamaram de “tropicalização” do documento, buscando com a participação dos governos e da sociedade civil alinhar as metas mundiais à realidade brasileira.

Os grandes eventos esportivos que a cidade do Rio vai sediar estão contribuindo para disseminar iniciativas muito importantes na área do empreendedorismo. Recentemente a Endeavor lançou o programa "Rio Cidade Empreendedora", que neste momento está fazendo um diagnóstico da cidade e de seu potencial para empreender. O objetivo é estabelecer metas para o programa. O que eles já identificaram:

Cumprimos uma rígida rotina, submetemo-nos a horários e ao crivo do outro para no fim do mês poder pagar pelo teto onde vivemos, pelo que comemos, pela educação e para escolher, baseados em critérios e informações que nos chegam. Chegamos cansados do trabalho, e ligamos a TV para relaxar. Como não se comover com tantas promessas de felicidade? Mas o prazer prometido na telinha e reforçado pelos enormes outdoors, nos leva à negação de uma realidade cruel: nossas crianças estão cada vez mais gordas. 

Um grande desafio dos governos é conseguir estabelecer redes. Redes que cruzem a ação do seu staff com as iniciativas de entidades da sociedade civil organizada, com as universidades e com a própria iniciativa privada e possa produzir um banco de dados das ações que estão sendo empreendidas para evitar duplicidade de esforços. Entrave para muitas coisas, esta dificuldade na minha opinião apenas reflete um costume típico do brasileiro que é o de trabalhar sozinho.

A Educação está permanentemente em pauta quando se fala sobre desenvolvimento econômico. E, não só no Estado do Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, se não fizermos nada para mudar, vamos acabar por desacelerar ainda mais o crescimento por falta de pessoal qualificado. O que temos que fazer? Qualificar simplesmente para atender a uma questão emergencial pode retardar o problema, mas não o resolve por completo.