Redes sustentáveis

Já há esforços em nível federal para tornar as compras sustentáveis uma realidade, mas no estado do Rio de Janeiro, além do Poder Executivo estadual, fazem parte do grupo de trabalho interessado em fazer acontecer a compra sustentável o Poder Legislativo - capitaneado pelo Fórum de Desenvolvimento do Estado -, o Poder Judiciário, o Tribunal de Contas do Estado e a Procuradoria Geral do Estado. Se há, portanto, um longo caminho, temos um corpo coeso trabalhando em conjunto para torná-lo menos tortuoso.

 

Na última sexta-feira (14), o Fórum convidou o representante da Rede Empresarial Brasileira de Avaliação do Ciclo de Vida, formada pela Braskem e mais oito grandes empresas como Natura, O Boticário, dentre outras, para participar de uma reunião. A ideia era que ele apresentasse a agenda da rede, e a partir daí fossem buscadas sinergias com o grupo.

Segundo ele, um dos desafios do grupo é a construção de uma base de dados comum no Brasil que torne possível comparar a eficiência de diferentes produtos. Por outro lado, a dificuldade pode ser totalmente sanada a partir de projeções feitas com dados internacionais, nos moldes das que já ocorrem hoje. Outro tema do grupo é a rotulagem ambiental, já comum na Europa.

Os desafios das instituições públicas e privadas na busca pela sustentabilidade são muito semelhantes porque dizem respeito à mudança de atitude e do status quo. Daí a importância de unir esforços. E foi o que começamos a fazer: demos os primeiros nós numa rede que pode promover imensos avanços na medida em que promove o conceito da análise do ciclo de vida entre os gestores públicos ao mesmo tempo em que mostra aos empresários quais as demandas práticas do setor que regula as compras sustentáveis. Trocando idéias e informações, podemos ir muito mais longe.

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