Revolução na Educação (I)

Com o projeto de lei que destina os royalties do pré-sal para a Educação, o País ganha a chance de dar o salto de qualidade que precisa para formar cidadãos globais, aptos a competir com o mundo no século XXI. Mas desde que o mundo é mundo, sabemos que dinheiro apenas não é a solução. Então, que caminho seguir?

O presidente da Rede de Tecnologia e Inovação do Estado (Redetec), Paulo Alcântara Gomes, resume o problema da seguinte forma: “temos conteúdos do século XIX, dados por professores do século XX a alunos do século XXI”. E afirma que o maior desafio é unir conteúdo e tecnologia de forma a estimular que professores passem a utilizar as ferramentas existentes para o ensino.

Para a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, para que esta revolução ocorra não podemos continuar a fazer mais do mesmo. E isso pressupõe a construção de um plano nacional, com metas claras, que possam engajar professores.

Nos últimos anos, o estado do Rio de Janeiro tem conseguido melhorar na avaliação do Ideb. Mas ainda há um longo caminho no qual estes recursos do pré-sal podem ser o grande divisor de águas.

Vai depender se conseguiremos fazer o dever de casa bem feito e começar desde já a adaptar os currículos escolares aos novos tempos, onde mais importante do que decorar conteúdos, nossos professores devem focar em desenvolver competências. É o processo de desintermediação do qual fala o economista e articulista da Veja, Gustavo Ioschpe. E que vamos debater mais na próxima coluna.

Para assistir ao debate entre a secretária e o presidente da Redetec, acesse o link www.rioemfoco.rj.gov.br.

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