Acesso de usuários a serviços de telecomunicações diminui em 2017

O Brasil fechou o ano de 2017 com 324 milhões de acessos a serviços de telecomunicações, volume 2,3% inferior ao registrado em 2016. A queda, que vem sendo experimentada desde 2014, ano de crise econômica no país, não deve ser revertida em curto prazo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) projeta que, até 2021, os serviços de telefonia fixa, móvel e de TV por assinatura seguirão em queda, conforme Relatório Anual da Anatel de 2017. O único serviço que registrou crescimento e que deve ser ampliado é o de banda larga fixa.

 

No caso da telefonia fixa, a base de assinantes em 2017 era 40,9 milhões, o que significa uma redução de 2,7% em relação ao ano anterior. “A queda só não tem sido mais significativa devido à inclusão da telefonia fixa em pacotes com outros serviços, como banda larga, telefonia móvel e TV por assinatura”, diz o texto da agência. Ainda assim, estes dois últimos serviços também sofreram queda. O Brasil encerrou o ano com 236,5 milhões de acessos à telefonia móvel, redução de 3,1%. No mercado de TV paga, a base de assinantes fechou o ano com 18 milhões, uma diferença de 4,5% em relação a 2016.

BANDA LARGA

Já a banda larga registrou crescimento de 7,2%. Os brasileiros contavam no ano passado com 217,5 milhões de acessos à banda larga, sendo 188,9 milhões móveis e 28,6 milhões de acessos fixos. Isto significa que 42% dos domicílios estavam acessando banda larga fixa no fim de 2017.

Até 2021, a expectativa da Anatel é que a quantidade de acessos à banda larga fixa deve alcançar 37,6 milhões, volume 31,1% superior ao registrado agora. Com o aumento do uso da internet por adolescentes o compartilhamento de fotos íntimas se tornou um perigo para muitos jovens que não medem os riscos dessa exposição

INSATISFAÇÃO

Apesar da importância crescente da banda larga, foi exatamente este o serviço que recebeu a pior avaliação dos consumidores em 2017. Em relação à pesquisa de 2016, a satisfação geral registrou ligeira diminuição (-0,5%). Os indicadores de cobrança (-1%) e de funcionamento (-0,9%) foram os que registraram maior diminuição no período.

Ao todo, a Anatel realizou 6,1 milhões de atendimentos a consumidores de serviços de telecomunicações. Na comparação com 2016, houve redução de 11,8%. As reclamações e infrações geraram mais de 1,7 mil multas, as quais totalizaram R$ 83,6 milhões, montante 39,8% inferior ao registrado em 2016. O valor efetivamente arrecadado, todavia, foi 129,6% superior, alcançando R$ 25,6 milhões. (Agência Brasil) 

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